Acabei de ler uma série de reportagens sobre mineiros que atravessam países da America Central rumo aos EUA ilegalmente. São muitas histórias de terror e tristeza. Muitos adquirem dividas astronômicas.
Só para se ter uma idéia no Leste de Minas, os chamados “cônsules”, gente inescrupulosas que prometem levar pessoas para a America do Norte, cobram cerca de U$ 20 mil. O resultado dessa empreitada é desastroso já que o roteiro está cada dia mais perigoso. Desde 2005 o México exige visto para entrada no país. Quem planeja realizar o “american dream” se arrisca a morrer no deserto ou nas mãos de seqüestradores como os dois mineiros, da cidade de Ladainha, no Vale do Mucuri, que ficaram reféns 41 dias e só com ajuda do FBI conseguiram escapar. Detalhe; agora estão presos no EUA para revelar o esquema e a família já tinha desembolsado mais de U$ 10 mil, pagos aos seqüestradores.
Fico triste com essas noticias. Mas uma vez a fábula do capitalismo embala o sonho de milhões com “estórias” do lavrador que chegou a superstar. É preciso combater esse tráfico institucionalizado de pessoas. Dar condições aos nossos companheiros de estudar, crescerem com consciência e cidadania no próprio Brasil. Queremos um mandato que lute pelo fomento das iniciativas de geração de emprego e renda, especialmente as que estimulem atividades de economia solidária, o cooperativismo e as experiências de autogestão. Queremos um mandato que lute pela manutenção e aprofundamento das políticas públicas sociais implementadas pelo Governo Lula também em nosso estado, bem como participar desta luta nos outros níveis da federação. Esse é nosso objetivo.
Gilson
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