terça-feira, 3 de agosto de 2010

LIBERDADE PARA SAKINEH

Muitos já devem ter recebido um e-mail contando a história de uma mulher iraniana presa e condenanda ao apedrejamento por supostamente ter traído o marido. O fato é verídico, em 2006, Sakineh Mohammadi Ashtiani (foto) foi condenada por ter traído o marido e recebeu 99 chibatadas. Desde então, esta mulher de 43 anos está na prisão, onde se retratou da confissão feita sob a coerção das chicotadas.

Sakineh foi sentenciada ao apedrejamento quando será enrolada das cabeças aos pés enterrada na areia até os ombros e golpeada até a morte com pedras grandes. Desde então o caso é motivo de mobilização internacional. No sábado, 31 de julho, o presidente Lula fez um apelo ao governo iraniano para que Sakineh seja asilada no Brasil. Hoje o governo iraniano sinalizou que não ira permitir que isso acontença e ainda chamou o presidente Lula de emotivo.


"Que eu saiba, [o presidente Luiz Inácio Lula] da Silva tem uma personalidade muito humana e emotiva e provavelmente não recebeu informações suficientes sobre o caso", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores iraniano, Ramin Mehmanparast ao site G1.


Agora um gesto humanitário é encarado como emotivo. Comprometemo-nos com a luta pelo direito à autodeterminação dos povos e à soberania das nações, com o respeito às regras do direito internacional e com a disseminação da cultura da paz e da solidariedade. Lutamos pela construção de uma sociedade livre, democrática e socialista.

Gilson

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