sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CRACK = MORTE DE JOVENS

Ontem foi apresentado um estudo realizado por pesquisadores da PUC Minas sobre o impacto na saúde pública e na segurança pública do uso do crack na sociedade brasileira. Li o relatório e o dados são impressionantes. Os jovens são as maiores vitimas desde que a droga chegou há mais de 15 anos na capital mineira. De lá para cá a taxa de homicídios entre jovens de 15 a 24 anos é 2,5 vezes maior do que a de adultos acima dos 25. O estudo também identificou que os usuários estão entregues à própria sorte. O preconceito e intolerância do estado, aliada a falta de estrutura pública para lidar com os compulsivos contribuem para a vida precária dos usuários da droga e conseqüentemente o tratamento não é eficaz. A conclusão do estudo é que precisamos urgente de políticas publicas que visem a prevenção e o tratamento para resistir ao crack. Infelizmente não sabemos nem sequer quanto é investido realmente na saúde em Minas, muito menos em setores de tratamento à dependentes químicos. Esse assunto é muito sério e precisa da atenção e vontade política para ajudar as famílias, os jovens e a sociedade em geral pois todos são afetados.
Gilson Reis

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