sábado, 11 de setembro de 2010

11 de Setembro

Hoje é 11 de setembro. Até o ano 2000, era só mais um dia de setembro. Um começo primaveril no Brasil e o ultimo mês de verão na América do Norte. Mas em 2001, ataques terroristas em Nova York marcaram para sempre esta data. De lá para cá todos os anos nos é lembrado o que aconteceu, as vítimas que morreram no complexo World Trade Center, a origem do islã dos terroristas, os atos heróicos de cidadãos desconhecidos. É um dia de tristeza e reflexão. Quando vejo os documentários, as noticias e tudo que é produzido acerca daquele dia, inclusive o atentando e a destruição, além do pesar pelas vidas dos que morreram naquele dia em Manhattan, penso no significado do 11 de setembro. Embora a questão da responsabilidade dos atentados ainda seja um tanto obscura os atos subseqüentes ao evento tiveram um autor: George W. Bush. Sujeito que iniciou uma “caça ao terrorismo mundial”, segundo muitos analistas, numa vã tentativa de manter os EUA como uma superpotência econômica, militar e político ideológica. Obviamente talvez ainda seja muito cedo para avaliar com todas as certezas o real significado do 11 de setembro para a história da humanidade. Talvez daqui a 30 anos tenhamos uma real dimensão dos seus efeitos. Até agora, o que é percebido é que o ato desencadeou uma crise séria aos EUA. Sua imagem, sua economia e suas relações internacionais (imperialistas não nos esqueçamos) foram abaladas. O 11 de setembro significará o começo do fim de um império? Mesmo os cépticos não podem retrucar a história de derrocadas de grandes impérios como o romano, otomano, grego, egípcio, resguardada suas devidas proporções o que a história mostra é que o que a natureza nos revela todos os dias: tudo possui, inicio, meio e fim. Enquanto isso podemos acender velas para todos inocentes que morrem nessa engrenagem, os novayorquinos, afegãos, iraquianos, e as mais de 200 mil vítimas da bomba nuclear em Hiroshima e Nagasaki.
Gilson Reis

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