terça-feira, 7 de setembro de 2010

Dia de Grito

"Onde estão nossos direitos? Vamos às ruas para construir um projeto popular". Sob esse lema movimentos sindicais, pastorais sociais como a pastoral de rua, movimentos estudantis, e diversos movimentos sociais se uniram para protestar na capital mineira em busca de dignidade, cidadania e acesso à justiça. "Precisamos de ir à luta, de nos organizarmos para garantir o cumprimento desses direitos", gritou para a multidão Ari Alberti, um dos membros da coordenação nacional do movimento. Gilson Reis participou do ato que reuniu mais de mil pessoas na Praça da Assembléia e seguiu pelas ruas do centro de Belo Horizonte. Ele enfatizou a importância do ato na luta por um Brasil mais justo. “O Grito dos Excluídos é uma luta de resistência organizada pelos movimentos sociais no Brasil e pela igreja. Todo ano, nesta data, uma bandeira é o tema do ato e hoje é a questão do limite da propriedade de terra no Brasil. A reforma agrária é uma questão fundamental em nosso país”, declarou Gilson citando a campanha liderada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que realizam uma consulta nacional para barrar a concentração de terras no Brasil. Segundo a organização, 1% de fazendeiros e grandes empresas ocupam 44% do território brasileiro. Enquanto pequenos agricultores e famílias ocupam apenas 3% do território nacional em propriedades que não ultrapassam 10 hectares. Para Gilson Reis dados como este apontam que estamos muito atrasados em desenvolvimento sustentável e qualidade de vida para o homem do campo. “Não adianta crescer, déficit zero e etc. se não conseguimos reduzir as desigualdades sociais que provocam abismos profundos na sociedade brasileira. É preciso enxergar essa realidade e aprofundar as reformas importantes em nosso país”, assinalou Gilson. O candidato seguiu em apoio ao ato que também aconteceu em Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Aracaju e várias outras cidades brasileiras.



Agência Movimento

Nenhum comentário:

Postar um comentário