As centrais sindicais realizaram nesta segunda-feira (30/03) uma manifestação unificada contra a crise mundial e em defesa da classe trabalhadora. As atividades foram feitas simultaneamente em todas as regiões do País. Em Belo Horizonte, o ato aconteceu na Praça Sete e reuniu todas as centrais sindicais.
A atividade demonstrou um importante momento para o movimento sindical e social. Todas as falas dos sindicalistas e militantes avaliaram como favorável a unificação das centrais em atos conjuntos. Segundo Vanderlei Martini, coordenador do MST, esta manifestação mostra uma visão comum “em defesa de um projeto para a classe trabalhadora”. Vanderlei convocou todos para duas grandes tarefas de mobilização dos movimentos: o ato do 1º de maio – Dia do Trabalhador – e retomar as grandes manifestações nacionais com unidade na luta, contra a crise mundial.
Segundo Paulo Henrique, do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, o objetivo dos sindicatos é manter os empregos, salários, investimentos sociais e redução das taxas de juros. “O trabalhador está nas ruas neste momento para exigir a contrapartida social das empresas. Queremos além da manutenção do emprego, condições de trabalho e além do reajuste salarial, ganho real nos salários. Cada ataque a um emprego será um ataque a toda classe trabalhadora” apontou Paulo.
Gilson Reis, do Sindicato dos Professores de Minas Gerais, afirmou que o ato desta segunda-feira tem um sentido simbólico. “É dizer que existe uma saída para o Brasil. Enfrentar a crise de forma unificada e forte é muito importante para os trabalhadores. E isto está acontecendo hoje aqui” relatou. Gilson Reis ainda lembrou do ato marcado para o dia 21 de abril em Ouro Preto. Durante a histórica atividade que acompanha a data na cidade mineira os sindicatos devem repetir a unidade e manifestar contra a crise.
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