sexta-feira, 29 de junho de 2012

Gilson mais uma vez, debate cultura em BH


Gilson Reis se encontrou na tarde dessa quinta-feira (28/06) com o líder comunitário e cultural Rubinho, nome conhecido na região Centro Sul de BH.

O encontro serviu para debater o cenário cultural, esportivo e de lazer na cidade. Na pauta foram debatidas alternativas para inserção cultural em BH. Com o fim da Secretaria Municipal de Cultura em BH, os artistas das várias vertentes na capital estão se sentido abandonados e marginalizados.

A intenção de Gilson Reis é organizar um coletivo ampliado de cultura na cidade para buscar alternativas de organização, reestruturação e fortalecimento da cultura na cidade. Uma proposta ampliada, que vá desde as culturas popular, contemporânea até a clássica. 

Sheila Cristina

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Problemas para manter o Curso de Ciências do Estado são discutidos em audiência

A qualidade do curso de Ciências do Estado da UFMG e possíveis melhorias foram discutidas em audiência pública realizada pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na manhã desta quarta-feira (27/6/12). O objetivo da reunião, solicitada pelo deputado Carlin Moura (PCdoB), era debater a ampliação e o fortalecimento de cursos do Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), em especial a graduação em Ciências do Estado.


O Reuni foi instituído em 2007 com o objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior. O curso de Ciências do Estado é oferecido, desde 2009, na modalidade bacharelado e funciona na Faculdade de Direito da UFMG. O objetivo é formar profissionais capazes de atuar em processos de planejamento, gestão e execução de políticas sociais, na administração pública, em pequenas empresas ou no terceiro setor.


O coordenador do Centro Acadêmico de Ciências do Estado, Txai Silva Costa, afirmou que o Reuni tem o papel de ampliar o número de vagas em cursos já existentes e criar novas graduações, mas também inova ao lançar novas metodologias para o ensino, destacando a interdisciplinaridade. Ele comentou que o curso de Ciências do Estado passou recentemente por avaliação de uma comissão da Faculdade de Direito, que indicou pontos fortes e fragilidades. Dentre os pontos positivos está a relevância do curso para formação de profissionais que lidem com pesquisas e trabalhos práticos sobre o Estado e suas relações com a sociedade. Além disso, a comissão interna ressaltou a qualidade da grade curricular.


Entre os pontos que precisam ser mudados está o enfoque dado a algumas matérias, considerado muito jurídico. Para isso, sugeriu-se a criação de um departamento para o curso, que poderia auxiliar na adequação.


O estudante do curso de Ciência do Estado, Felipe Henrique Dias Barbosa, citou formas de valorizar o curso, como a inclusão dessa graduação em seleções de concursos públicos e a possibilidade de os estudantes participarem da próxima edição do Parlamento Jovem da ALMG.


Sintonia entre agendas – Para a diretora da Faculdade de Direito da UFMG, Amanda Flávio de Oliveira, a Universidade tem interesse em ampliar o acesso aos cursos, mas também se preocupa com a qualidade do ensino oferecido. Ela ressaltou que o debate proposto na comissão se relaciona com a agenda da UFMG, já que, nesta tarde, haverá reunião no campus Pampulha para analisar o impacto do Reuni na instituição. A discussão será a primeira de uma série de atividades que vão abordar a interdisciplinaridade na graduação e será desenvolvida ao longo do segundo semestre.


Os professores Marcelo Cattoni e José Luiz Borges Horta, da Faculdade de Direito, comentaram o caráter inovador do curso de Ciências do Estado e do Reuni em relação à formação dos estudantes e à adoção de metodologias diferenciadas. O professor José Luiz Borges também afastou a possibilidade de fechamento do curso, notícia que circulou entre docentes e discentes recentemente.


Conflitos – O presidente da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais, Rafael Leal, disse que o curso de Ciências do Estado contribui para o desenvolvimento da sociedade. Além disso, ele mencionou que as notícias sobre a possibilidade de fechamento do curso expõem conflitos surgidos a partir da implementação do Reuni, como a adoção de novas metodologias, que convivem com outras mais tradicionais.


O deputado Carlin Moura destacou a importância do Reuni para ampliar as possibilidades de ingresso no ensino superior público. Carlin Moura também afirmou que o curso de Ciências do Estado tem contribuído com o ensino de qualidade ao oferecer grade curricular diversificada e manter grupos de estudo e pesquisas. Ele afirmou que a comissão apoia a luta dos estudantes para manter o curso.


O presidente da comissão, deputado Bosco, afirmou que o Reuni é uma maneira de facilitar o ingresso de jovens no ensino superior público, pois muitos deles não têm condições financeiras para estudar em instituições particulares.


O deputado Paulo Lamac destacou os esforços da Universidade para ampliar o acesso de estudantes oriundos de escolas públicas, como a implementação de bônus no vestibular.


Encaminhamentos – Os deputados aprovaram quatro requerimentos relacionados com a audiência. Um deles solicita que sejam encaminhadas às diretorias-geral da ALMG e da Escola do Legislativo as sugestões de: abertura de convênio entre o curso de Ciências do Estado da UFMG e a Escola do Legislativo para participação em cursos e estágios; introdução da categoria profissional graduado em Ciências do Estado nos concursos do Legislativo mineiro; e participação dos estudantes do curso no Parlamento Jovem 2013.


Outro requerimento solicita à diretoria da Faculdade de Direito da UFMG que disponibilize informações sobre a história e reestruturação do curso de Ciências do Estado em sua página virtual. O terceiro requerimento pede envio, à faculdade, de manifestação de apoio à consolidação e fortalecimento dessa graduação. O quarto requerimento solicita o envio das notas taquigráficas da audiência ao Ministério da Educação e que, após análise do material, a pasta encaminhe aos deputados relatório quanto às perspectivas do Reuni em Minas, principalmente quanto aos investimentos para a UFMG.


Fonte: ALMG

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Estudantes pressionam e conseguem 10% do PIB para educação


A Comissão Especial votou na noite desta terça-feira (26) o percentual de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação, em dez anos, com uma proposta intermediária de 7% nos primeiros cinco anos. A pressão de estudantes e professores, que lotaram o plenário durante toda a tarde/noite acompanhando a votação, garantiram o acordo com o relator, deputado Angelo Vinhoni (PT-PR), que propunha 8% do PIB.


O índice vinha sendo reivindicado por deputados da oposição e parte da base aliada do governo, além de representantes de entidades da sociedade civil. Para a deputada Alice Portugal (BA), "essa meta de 10% do PIB é quase um grito de independência para um país que se deseja soberano", lembrando que o projeto segue para o Senado e que todos aguardam a sanção da presidenta Dilma Rousseff.


Alice Portugal fez questão de ressaltar "o show de combatividade e civilidade" que os estudantes da UNE e da Ubes deram na sua luta por mais verbas para a educação. Estudantes de todo o país promoveram uma marcha na Esplanada dos Ministérios e participaram da audiência para pressionar o governo por mais verba para a educação.


“Nós soubemos que havia uma tentativa de adiar essa votação para depois das eleições, então nós entendemos que era fundamental ocupar o plenário para constranger e impedir que isso fosse feito”, explicou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.


Há duas semanas, a comissão aprovou, em caráter conclusivo, o texto-base do relatório, marcando para esta terça-feira a análise dos destaques. O relator Angelo Vinhoni (PT-PR) havia aumentado a alíquota proposta pelo governo em apenas meio ponto percentual, passando de 7,5 para 8%. 


A bancada do PCdoB apresentou destaque que fixa o percentual de 10% do PIB para os próximos dez anos. Um acordo feito com o governo garantiu o apoio do relator aos 10%. Pelo texto aprovado, o governo se compromete a investir pelo menos 7% do PIB na área nos primeiros cinco anos de vigência do plano e 10% ao final de dez anos. A proposta segue agora para o Senado.


Hoje, União, estados e municípios aplicam juntos cerca de 5% do PIB na área. Na proposta original do Executivo, a previsão era de investimento de 7% do PIB em educação. O índice foi sendo ampliado gradualmente pelo relator, que chegou a sugerir a aplicação de 8% em seu último relatório.


Fonte: Vermelho

terça-feira, 26 de junho de 2012

Gilson participa de plenária pela reestruturação salarial de servidores federais


Gilson Reis se reuniu na manhã dessa quarta-feira (26/06) com analistas tributários da Receita Federal em Belo Horizonte. A plenária foi para debater pontos da campanha pela reestruturação salarial da categoria. De acordo com o SindiReceita, os analistas tributários ficaram em situação muito inferior às demais carreiras do estado. O Sindicato optou por não suspender as atividades enquanto houver possibilidade de negociação.

Gilson Reis fez uma explanação sobre a questão econômica mundial e a diferença da última crise para essa que está atingindo vários países. Para Gilson o mundo pode está vivendo uma nova história, na qual o estado está atacando sua própria estrutura para se salvar. Ele apontou que na outra crise o estado é que estava ajudando as instituições, mas que agora, poderá ter que recorrer a sua própria estrutura, como por exemplo, esvaziar as carreiras.

Ele afirmou que o Brasil está mais estável em relação a Europa, e já vinha prevendo a crise, por isso resolveu fazer ajustes fiscais em cima dos servidores públicos federais, “fez um colchão de proteção com base no servidor público. Não há política de recomposição salarial e as aposentadorias cada vez mais vão minguando”, afirmou.

Para ele é necessário uma reestruturação da carreira e não somente uma recomposição salarial. Gilson falou que o governo trabalha com a perspectiva linear, e não há mais negociação. Porém para ele, isso não pode acontecer, pois as carreiras têm suas especificidades e deve ser tratada individualmente.

“Não há como ter avanços na luta salarial se não tiver organização e luta”, salientou.

Sheila Cristina

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Convenção municipal homologa candidatura de Gilson Reis à Câmara


Cerca de 800 militantes se reuniram nesse sábado (23/06) para a convenção do PCdoB de Belo Horizonte. Na convenção ficou aprovado o apoio do partido a reeleição de Márcio Lacerda à prefeitura da capital.

Porém o partido decidiu lançar chapa própria para concorrer à Câmara. O professor, presidente licenciado do Sinpro Minas, e da CTB Gilson Reis teve sua candidatura aprovada e concorrerá a uma das vagas de vereador na cidade em outubro.


Entretanto, para apoiar a reeleição de Márcio Lacerda, a presidente do PCdoB na cidade Dalva Stela, diante do prefeito, pontuou as prioridades de seu partido a serem atendidas pela administração municipal. “Queremos uma saúde de qualidade; que a Educação e a Cultura sejam realmente contempladas. Queremos mais projetos no âmbito dos Esportes. Precisamos avançar para melhorar a mobilidade urbana, ampliar os projetos de habitação e incrementar a participação popular”. O prefeito em discurso, comprometeu-se a priorizar as solicitações.

Opção
Gilson Reis em sua fala pontuou os problemas enfrentados na cidade, falou sobre a importância da educação e da renovação da Câmara na capital. Gilson se colocou como uma nova opção e afirmou que irá trabalhar pelo povo da cidade.


Homenagem
Durante a convenção, a deputada federal e presidente estadual do PCdoB, Jô Moraes, fez uma homenagem à ex-presidente municipal do Partido, militante e vítima da ditadura civil-militar, Gilse Cosenza e também o prefeito Márcio Lacerda pela sua militância de combate à Ditadura. Oportunidade em que homenageou todos os que lutaram, morreram e acolheram anonimamente os perseguidos do regime. 

De Belo Horizonte,
Sheila Cristina
Texto e fotos

Gilson Reis participa do programa Conexão da Newton Paiva


O professor Gilson Reis participou nessa sexta-feira (22/06) do programa “Conexão – Conhecimento e Mercado” do Centro Universitário Newton Paiva.  O programa que testava o novo formato de talk show teve como convidado o jornalista, escritor e militante político Ricardo Viveiros, que lançou em BH seu novo livro e o primeiro infanto-juvenil “O poeta e o passarinho”.

O programa que é realizado desde 2009 convida profissionais renomados para dividirem suas trajetórias de sucesso e debater a interface da academia com o mercado, promovendo reflexões atuais.

No debate, o assunto pautado foi política e educação. Gilson Reis afirmou que o Brasil vem superando metas históricas na educação, com mais acessibilidade e a expansão universitária. Porém, com essa acessibilidade, os desafios vão surgindo, pois as escolas têm recebido uma nova geração de brasileiros, como os filhos de pais nunca foram às escolas. Para Gilson, nesse debate a escola pode ajudar na conscientização política.

Ricardo Viveiros afirmou que “só a educação constroi histórias de sucesso”. Para ele, a educação deve ter papel na formação política. “a política traz a consciência da participação, dá a sensação de que país é nosso. Educação é preparação a para a vida”, afirma.

A questão da democratização dos meios de comunicação e da regulamentação das profissões, como a de jornalista, também foram debatidos.

De Belo Horizonte,
Sheila Cristina
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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Gilson Reis e sindicalistas se reúnem


O presidente licenciado da CTB Gilson Reis se reuniu nessa quinta-feira com sindicalistas de várias áreas.

A reunião foi de orientação para as eleições que se iniciam em duas semanas. Gilson chamou a atenção para os vereadores que hoje estão na câmara e para a necessidade de parlamentares que represente e lute pelas necessidades da comunidade.

“Temos que tomar cuidado, pois as campanhas em BH tem se mostrado despolitizadas e assistencialistas. Precisamos eleger vereadores comprometidos com o povo e com os trabalhadores”, ressaltou Gilson Reis.

Participaram da reunião representantes do Sitramico, Sinpro, Sitisemg, Oposição Correios, e Base Metalúrgicos /Barreiro. 

De Belo Horizonte,
Sheila Cristina
Texto e Fotos

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Cúpula dos Povos: Marcha Global unifica luta contra capitalismo verde

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A Marcha integrou o calendário de atividades da Cúpula dos Povos (atividade paralela à Rio+20) e recebeu atenção dos organizadores que unificam as ações para mais uma vez levantar a bandeira do desenvolvimento com sustentabilidade ambiental e protestar contra os prejuízos advindos do capitalismo, tanto para o trabalhador como para o meio ambiente.

A concentração aconteceu na Avenida Presidente Vargas com a Rio Branco, entre 14h e 15h. Depois, os manifestantes seguiram até a Cinelândia, ao som de uma bateria e muita animação.

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“São milhares de pessoas na Rio Branco exigindo que os governos do mundo vejam essa proposta por outra perspectiva. Pois não será o sistema capitalista que faz guerra, destrói a natureza , acaba com emprego e destrói as oportunidades, que proporcionará ao povo uma melhor condição de vida”, salientou Gilson Reis, presidente da CTB-MG.

De cima do caminhão, coordenados por João Batista Lemos, secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB, deram seu recado dirigentes estaduais da CTB, além de membros de delegações internacionais, representantes dos movimentos sociais, estudantil, do campo, do MLT (Movimento de Luta Pela Terra), UBM (União Brasileira de Mulheres), Conam, Unegro, PCdoB, PSB, entre outros. Durante as saudações, temas transversais também foram lembrados, como educação, saúde, gênero, moradia e mobilidade.
“A CTB na Rio+20 defende o desenvolvimento sustentável e uma proposta que coloque no centro da questão a vida dos trabalhadores e trabalhadoras, daí a importância de pautar a questão do trabalho no desenvolvimento sustentável”, destacou Joílson Cardoso, secretário de Política Sindical da CTB.

Em sua intervenção, o sindicalista condenou ainda a internacionalização da Amazônia e o capitalismo fantasiado de verde. “Condenamos a nova maquiagem do neoliberalismo denominada economia verde e somos totalmente a favor da criação de um fundo internacional para atenuar os efeitos nocivos do desenvolvimento, inclusive aquele concentrado dos países ricos”, destacou Joílson Cardoso.

Contra a discriminação

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Para Alexandre Braga, da Unegro, será impossível imaginar que o país alce um desenvolvimento sustentável sem falar na luta contra qualquer tipo de preconceito e discriminação, seja de raça, gênero, orientação sexual, social, entre outras. “Não existe um país justo e sustentável se as desigualdades persistirem”, afirmou.
 
Em concordância com Braga, Raimunda Gomes, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, reforçou essa luta contra a desigualdade e a discriminação. “Estamos aqui mulheres e homens por um desenvolvimento sustentável, porém com igualdade de direitos. Porque só juntos conseguiremos caminhar para um mundo melhor e com justiça social”, declarou Doquinha.

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Ao longo da marcha, foi notada a grande presença de estudantes e jovens que fizerem coro com as demais entidades pela preservação da Amazônia e contra os países imperialistas  que tentam jogar seus tentáculos sobre o patrimônio dos brasileiros. “Sabemos que precisamos discutir a crise ambiental, como também a situação precária do sistema educacional, de saúde, da falta de moradia. No entanto, não aceitaremos que ninguém venha nos dizer o que fazer com a Amazônia, pois temos plena condições de discutir e decidir esse tema com propriedade”, afirmou Manoela Braga, presidente da UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas).

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Já o sindicalista da PIT-CNT Uruguai (Central Única dos Trabalhadores do Uruguai), Leonardo Batalla, fez questão de deixar sua mensagem contra o capitalismo que esmaga e destrói os povos. “Essa marcha é a demonstração que o povo latino-americano continuará na luta e não irá se esquivar. Demonstra que na América Latina está acontecendo um caminho de liberdade baseado na unidade”, analisou o sindicalista uruguaio.

Reforma Agrária Já

“Levantamos bem alto a bandeira da mais ampla unidade do nosso povo, das forças democráticas e progressistas para que juntos façamos avançar a luta por um Brasil desenvolvido com justiça social democracia e soberania. A CTB, que desde sua fundação sempre defendeu que a para a crise do capitalismo e libertar o povo da julgo da miséria e da opressão, sempre estará na vanguarda da luta pelo socialismo. Mas essa luta precisa ser construída no dia a dia, incorporando a pauta ambiental como fator estratégico e contando com a força de todos aqueles comprometidos com trabalhadores e Brasil”, sugeriu Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB.

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IMG_5322Mereceu destaque na Marcha a discussão acerca das reivindicações dos trabalhadores rurais e a eterna espera pela implementação da reforma agrária.

Presente na caminhada, o presidente da Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Minas Gerais, Vilson Luiz, fez a defesa dos trabalhadores responsáveis por 70% dos alimentos que garantem a soberania alimentar. “Queremos que a presidenta Dilma Rousseff coloque na ordem do dia a Reforma Agrária, que saiu da pauta do governo. Os trabalhadores rurais precisam de políticas públicas e não de falácias. Por isso estamos aqui unificando forças com todos os povos rurais, urbanos, do Brasil e de outros países, para termos de fato mais justiça social. O planeta completou 7 bilhões de habitantes; desses, um bilhão passam fome e vivem na miséria. Estamos aqui para lutar e reverter esse quadro”, destacou o dirigente.
De acordo com os dirigentes cetebistas Ronaldo Leite, secretário-geral da CTB-RJ, e Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais da Nacional, o balanço da passeata foi extremamente positivo, pois conseguiu reunir uma grande diversidade de segmentos e categorias entre sindicalistas, indígenas, mulheres, sindicalistas, estudantes, ambientalistas, entre outros.

“A CTB conseguiu marcar presença e consolidar sua proposta de desenvolvimento com sustentabilidade ambiental. Essa manifestação, que contou com grande participação de diversos segmentos, serviu para mostrar o que desenvolvimento que queremos e precisamos para nosso país.”, destacou o secretário de Políticas Sociais da CTB.

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Uma novidade para os manifestantes durante a passeata foi a corrida de tora, realizada pelos índios Xavantes de Maraiwãtséde, do Mato Grosso.

A corrida de tora de buriti, uma das práticas mais tradicionais do povo Xavante, trata-se de um revezamento em que duas equipes de gerações diferentes correm cerca de 8 km, passando a tora de cerca de 80 kg de um ombro para o outro.

Cinthia Ribas - Portal CTB

Compur ignorou risco a águas



Membros do Conselho Municipal de Política Urbana (Compur) de Belo Horizonte ignoraram indícios de que as intervenções para a construção de dois hotéis a 1,5 km da orla da Pampulha poderiam comprometer toda a bacia da lagoa. A constatação do risco foi feita por meio de um parecer dado por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em junho de 2011, nove meses antes da liberação da obra pelos conselheiros. Mesmo assim, as obras foram autorizadas.
Os funcionários da secretaria fizeram a vistoria depois de uma denúncia de moradores. Com a constatação de risco ao lençol freático, o procedimento correto seria uma nova vistoria, do Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam) para que providências pudessem ser tomadas.

A assessoria da prefeitura afirma que fez a solicitação ao Igam e que o secretário Municipal de Desenvolvimento, Marcello Faulhaber, assim como o secretário da Regional Pampulha, Osmando Pereira, membros do Compur, sabiam dos riscos. Mas, como não havia comprovação do problema, eles não tomaram nenhuma atitude.

"Eles sabiam e votaram a favor das obras sem faze nada à respeito", afirmou o vereador Iran Barbosa (PMDB), que denunciou o problema. A assessoria do Igam nega que a prefeitura tenha requisitado qualquer vistoria para confirmar os riscos ao lençol freático da Pampulha, área de preservação e um dos cartões postais da capital.

O laudo técnico obtido por O TEMPO atesta que a terraplenagem realizada pelo Bristol Hotel para o início das obras expôs o lençol freático da região. Além disso, o documento mostra que houve um "afloramento do lençol", ou seja, parte da água da bacia subterrânea da região começou a jorrar no terreno - a água seria utilizada na obra.

Riscos. A erente de Recursos Hídricos da prefeitura, Sônia Knauer, disse que não há qualquer prejuízo ao meio ambiente. Mas especialistas ouvidos pela reportagem contestam a posição. Antônio Ferreira, professor especialista em recursos hídricos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirmou que o problema pode atrapalhar os recursos do local. "As águas subterrâneas estão sendo desviadas e isso pode prejudicar toda a bacia da região", disse.

A opinião é compartilhada por Ricardo Mota, ambientalista e também professor da UFMG. Segundo ele, todas essas intervenções podem acabar diminuindo o volume da água subterrânea na região, que alimenta a lagoa da Pampulha.

O presidente da rede Bristol, José Adalto, garantiu que a construção está dentro das normas ambientais da capital. Nenhum representante da Brisa Empreendimentos Imobiliários, responsável pelo segundo hotel, foi encontrado para falar sobre o assunto. Eles ainda não começaram a terraplenagem.

Matéria do Jornal O Tempo.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Gilson Reis participa de comemoração no dia do Vigilante


O presidente licenciado da Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB Gilson Reis participou na manhã dessa quarta-feira (20/06) da comemoração do “Dia Nacional do Vigilante”, no sindicato dos Vigilantes de Minas. Para celebrar o dia, o sindicato preparou um café especial com sorteio de vários brindes para os trabalhadores.

O presidente Romualdo Ribeiro contou a história do surgimento da profissão, homenageou os profissionais e salientou o constante risco de morte a que estão sujeitos. “Só esse ano já perdemos cinco companheiros, e estamos na luta para que isso não aconteça com mais ninguém”, salientou.

O vice presidente José Carlos de Souza orou pelos vigilantes e usou a bíblia para mostrar que a profissão já existia desde a primeira criação. “Deus colocou Adão e Eva para cultivar e guardar o jardim. Nossa profissão já existia, por isso vamos pedir a Deus que sempre nos guarde”, afirmou.

Gilson Reis, que afirmou a acompanhar o sindicato há 15 anos, quando ainda era administrado por um advogado parabenizou os trabalhadores e afirmou “Só há conquistas com luta e organização, e vocês estão no caminho certo, parabéns”!

Leis
Atualmente, tramitam no Congresso três projetos de lei que tratam da profissão de vigilante, tendo como medida básica o pagamento do adicional de 30% sobre o salário a título de periculosidade. São eles os PLS 387/09 e 682/07, de autoria, respectivamente, do senador Paulo Paim e da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), e o PLC 220/09, da deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).


De Belo Horizonte,
Sheila Cristina
Texto e Fotos

O futuro do planeta é debatido na Rio+20 e Cúpula dos Povos

Paralelamente à Rio+20, cuja reunião dos chefes de Estado começou hoje, acontece desde 13 de junho, no Aterro do Flamengo, a Cúpula dos Povos, evento organizado pela sociedade civil. O Sinpro Minas esteve no Rio de Janeiro para participar dos eventos. A cobertura será exibida em reportagens especiais do programa de TV do sindicato, o Extra-Classe.

A reunião dos chefes de Estado na Rio+20 (Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável), no Rio de Janeiro, foi aberta oficialmente hoje pela manhã, momento em que o Brasil assumiu a presidência do evento.

Durante a reunião, os líderes mundiais terão direito a discursar por cinco minutos, entre eles os presidentes da França, François Hollande, e do Paraguai, Fernando Lugo. Eles terão até sexta (22/6), dia em que o evento se encerra, para discutir e aprovar um documento final com as propostas.

Paralelamente, acontece desde 13 de junho, no Aterro do Flamengo, a Cúpula dos Povos, evento organizado pela sociedade civil. O presidente do Sinpro Minas, Marco Eliel Santos de Carvalho, e o diretor Mateus Freitas, juntamente com a equipe de Comunicação do sindicato estiveram no Rio de Janeiro para participar e cobrir os eventos que acontecem 20 anos depois da ECO 92, um dos principais marcos para a conscientização ambiental no mundo. A cobertura será exibida em reportagens especiais do programa de TV do Sinpro Minas, o Extra-Classe.

Antecederam a Conferência oficial etapas preparatórias para a discussão de um documento base que será aprovado pelos chefes de estado. O documento receberá contribuições da sociedade civil, que votou 30 propostas após os debates realizados durante o evento Diálogos Sustentáveis, ocorrido no Riocentro. Participante dos diálogos, o sociólogo Boaventura Souza Santos reafirmou a sua descrença quanto aos resultados efetivos da Rio+20. “Os problemas do capitalismo não podem ser resolvidos com mais capitalismo”, disse.
Enquanto na pauta da Ri0+20 o debate gira em torno da economia verde, governança global e financiamentos para as ações referentes ao programa de desenvolvimento sustentável, a tônica da Cúpula dos Povos é a denúncia contra a mercantilização e financeirização da natureza.  O Comitê facilitador da sociedade civil para a Rio+20 e Cúpula dos Povos afirma que as principais decisões da Rio+20 já chegarão em um pacote pronto e definido pela reunião do G20 realizada no México nos dias 18 e 19 de junho.

Para os movimentos sociais e populares que participam da Cúpula dos Povos, a economia verde é uma tentativa das corporações legitimarem a supressão de direitos e a apropriação privada da natureza para manterem seus lucros. A Cúpula denuncia as causas estruturais da crise e a economia verde como mais uma falsa solução que aposta na mercantilização da natureza.  Carlos Painel, um dos organizadores da Cúpula dos Povos, explica que a solução para as crises ambientais não passa pela precificação da natureza. “Defendemos uma economia criativa, solidária e justa”, afirma. Ele acredita que só a sociedade civil pode pressionar os governantes a adotarem projetos realmente sustentáveis. A mensagem da Cúpula é que as soluções reais e os novos paradigmas já estão em construção pelos povos.

Pessoas de várias partes do mundo estão reunidas no Aterro do Flamengo, onde uma série de debates acontece simultaneamente, totalizando cerca de 800 atividades que serão levadas para as plenárias de convergências da Cúpula. Mulheres, povos indígenas, sem-terra, ongs ambientais, jovens, pessoas de várias classes sociais se misturam numa grande festa em defesa de mudanças para o planeta. Além da crítica ao capitalismo, a Cúpula reafirma as lutas contra a mercantilização e privatização da natureza, a favor da justiça socioambiental, de uma governança global democrática e da defesa dos bens comuns da humanidade.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Gilson Reis se reúne com Sindicato dos Vigilantes


O presidente licenciado da Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB Minas se reuniu na manhã dessa segunda-feira com o Sindicato dos Vigilantes de Minas para tratar da possibilidade de filiação do sindicato a central.

Gilson Reis afirmou que a CTB, ao contrário do que muitos pensavam, não foi criada para dividir trabalhadores, mas para tentar criar um polo de unificação das centrais em algumas lutas, como exemplo da reeleição do Lula e da eleição da Dilma, nas quais partiu da CTB o indicativo de unificação das centrais em torno dessas eleições.

Ele salientou outras lutas, tais como a Marcha do Salário Mínimo e a do Fator Previdenciário e a realização do CONCLAT que reuniu cerca de 30 mil trabalhadores. Para ele, a seriedade com que a CTB vem tratando a questão sindical tem feito com a central cresça mais. “A CTB tem 150 sindicatos filiados em Minas, e temos a previsão de 200 até o Congresso”, afirmou Gilson.

Uma das necessidades do Sindicato dos Vigilantes, apontados pelos diretores é a falta de formação, fundamental para o crescimento dos profissionais da categoria e fortalecimento do sindicato. O Presidente Romuldo Ribeiro afirmou que o sindicato precisa de contribuição nesse processo de formação, para uma reestruturação do sindicato.

Na reunião ficou definido que a proposta será debatida na diretoria e apreciada e definida em assembleia. 

De Belo Horizonte,
Sheila Cristina
Texto e Foto

Educação em BH é debatida


O Professor Gilson Reis participou nesse sábado (16/06) de um Seminário sobre a Educação em Belo Horizonte realizado pelo Sindicato dos Professores – Sinpro Minas com a participação do professor Miguel Arroyo.

A reunião, de acordo com Gilson Reis serviu para apresentar os dados da educação na cidade e buscar auxílio para a criação de um documento para subsidiar o debate da mesma em Belo Horizonte.

O Sinpro apresentou os dados levantados através de pesquisas e entrevistas realizados. Um documento que apresenta as políticas educacionais presentes e ausentes na PBH, no plano de governo da atual administração. De acordo com o estudo, a educação em BH aparece muito bem apresentada, porém de forma propagandista.

Gilson Reis demonstrou a vontade que o sindicato tem de propor um Plano Municipal de Educação, como já ocorre em nível federal e estadual.

O professor Miguel Arroyo falou da importância de os Sindicatos se mobilizarem a favor de uma educação de qualidade. “O sindicato são sujeitos de política na educação, e não vilões”, destacou.

Repensar a educação

Para Arroyo, o Plano de educação para Belo Horizonte não deve ser baseado nos dias de hoje, mas deve-se pensar a educação historicamente. Ele afirma que estão chegando às escolas outra infância, outra adolescência, os que nunca chegaram, quem nunca teve oportunidade de estudar, como os filhos dos 20 milhões de miseráveis brasileiros.

O professor relata que muitos deles estão atrasados em relação ao ensino. “Professores vão dizer que são lentos. Porém foi a história quem os condenou a uma lentidão incrível para se ter direito a escola”, afirma.


Arroyo afirmou que em um Plano Educacional colocaria pontos de debate em relação a essa nova situação, pois quem sabe sobre essa nova escola, sobre esses novos alunos são os professores que convivem diretamente e não os gestores. “Os professores não estão sendo preparados nas faculdades sobre esse processo histórico do seu povo, sobre os alunos que estão chegando advindos de várias situações calamitosas. Ninguém os prepara para entender os adolescentes que vão chegar às escolas”, salientou, afirmando que os profissionais da educação devem ser treinados para ensinar muito mais que português e matemática, mas vivência e democratização dos espaços.

Outro ponto abordado foi a mudança nos paradigmas sociais, como a questão da mulher que teve que sair de casa pra trabalhar, e deixou a infância sem assistência, assim como muitos adolescentes que hoje trabalham e são arrimos de família. “É preciso dar ênfase a quem está chegando às escolas”, salienta Arroyo. 

De Belo Horizonte,
Sheila Cristina
Texto e fotos

sábado, 16 de junho de 2012

Sarau comemora aniversário do Movimento Popular da Mulher

O professor Gilson Reis participou nessa sexta-feira (15/06) de um Sarau de Poesia em comemoração ao aniversário do Movimento Popular da Mulher – MPM no Clube Mineiro da Cachaça. Cerca de 20 mulheres se reuniram para comemorar a luta pela emancipação feminina com declamação de poesias e muita cantoria.


Poetas como Cecília Meirelles, Adélia Prado, Lya Luft entre outras e outros, fizeram parte da noite. O sarau começou com o poema Dolores, lido pela presidente do MPM Bebela. Gilson também declamou uma poesia de sua autoria, feita há alguns dias atrás ao ser desafiado, no dia da cachaça, comemorado no mesmo bar, a escrever. O professor, que revelou seu lado poeta, foi muito aplaudido e se disse feliz com o reconhecimento. A comemoração ainda teve parabéns e bolo.


De Belo Horizonte, Sheila Cristina
(Texto e fotos)
Ela
Quando jovem, quente e forte
Quando madura, suave e marcante
Quando branca, persistente e estonteante
Quando amarela, cheirosa e gostosa

Na senzala, liberdade e esperança
Na inconfidência, conspiração e resistência
Na república, amante e libertária
Na atualidade, poderosa e determinada

Na roça, acanhada e donzela
Na cidade, desejada e prostituída
No palácio, clássica e fina
No barraco, rude e forte

Na infância, desconfiança
Na adolescência, maledicência
Na maturidade, sexualidade
Na velhice, saudade

Tudo dela se fala
Tudo dela se cala
É mel, é fel
É quente, é transparente

Falo da moça da roça
Encanto da mulher da cidade
Da serteneza, de perigosa boniteza
A brasileira, a princesa universal

Ela

A sua
A minha 
A nossa

Cachaça.

(Gilson Reis)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Artistas debatem o cenário cultural de BH com Gilson Reis

O professor Gilson Reis se reuniu nessa quarta-feira (13/06) com um grupo de artistas do Palácio das Artes para debaterem a Cultura em BH e alternativas de democratização da arte na cidade.

Certo de que a cultura está ligada a educação, o presidente licenciado do Sindicato dos Professores - Sinpro Minas tem se colocado como possibilidade de intermediação entre artistas e governo. Envolvido diretamente com a cultura, Gilson falou dos projetos realizados pelo sindicato, tais como o Cine Clube, aberto a população; a ajuda na luta da Orquestra Sinfônica de Minas em 2007, seu envolvimento com o cenário do Hip Hop em BH e a conquista aprovada no Plano Decenal de educação que aprovou a inclusão da música como matéria obrigatória na grade curricular das escolas.


Gilson afirma que a cultura em BH está subjugada e tem sido uma política paralela de governo. “O incentivo a cultura deve ser uma política de estado, e não política de governo, ou seja, as decisões tomadas, os projetos que beneficiam a sociedade devem ser assegurados, independente do governo e afastados de interesses partidários de curto prazo”, explicou. Para ele, Belo Horizonte tem tido retrocesso em diversas áreas, e principalmente na cultura, como a retirada de eventos importantes da agenda da cidade e a transformação da Secretaria Municipal de Cultura em Fundação. “Uma cidade como Belo Horizonte precisa de uma secretaria, com recursos alocados que garantam a execução de projetos na cidade”.


Sua opinião foi também a mesma dos participantes que garantiram que é preciso debater o caráter da cultura. Para os artistas, há na cidade um descomprometimento do governo com a cultura, mesmo quando há espaços e remuneração dos artistas. Eles alegam que em muitos casos recebem salários, tem um espaço disponibilizado, mas não há infraestrutura, nem incentivo, tanto para os profissionais, como para que a população ocupem esses locais.

Gilson argumentou que é necessários mais encontros com as diferentes áreas da cultura para que se possa pensar em propostas conjuntas e lutar para que sejam implantadas.