A Marcha integrou o calendário de atividades da Cúpula dos Povos (atividade paralela à Rio+20) e recebeu atenção dos organizadores que unificam as ações para mais uma vez levantar a bandeira do desenvolvimento com sustentabilidade ambiental e protestar contra os prejuízos advindos do capitalismo, tanto para o trabalhador como para o meio ambiente.
A concentração aconteceu na Avenida Presidente Vargas com a Rio Branco, entre 14h e 15h. Depois, os manifestantes seguiram até a Cinelândia, ao som de uma bateria e muita animação.
A concentração aconteceu na Avenida Presidente Vargas com a Rio Branco, entre 14h e 15h. Depois, os manifestantes seguiram até a Cinelândia, ao som de uma bateria e muita animação.
“São milhares de pessoas na Rio Branco exigindo que os governos do mundo vejam essa proposta por outra perspectiva. Pois não será o sistema capitalista que faz guerra, destrói a natureza , acaba com emprego e destrói as oportunidades, que proporcionará ao povo uma melhor condição de vida”, salientou Gilson Reis, presidente da CTB-MG.
De cima do caminhão, coordenados por João Batista Lemos, secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB, deram seu recado dirigentes estaduais da CTB, além de membros de delegações internacionais, representantes dos movimentos sociais, estudantil, do campo, do MLT (Movimento de Luta Pela Terra), UBM (União Brasileira de Mulheres), Conam, Unegro, PCdoB, PSB, entre outros. Durante as saudações, temas transversais também foram lembrados, como educação, saúde, gênero, moradia e mobilidade.
De cima do caminhão, coordenados por João Batista Lemos, secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB, deram seu recado dirigentes estaduais da CTB, além de membros de delegações internacionais, representantes dos movimentos sociais, estudantil, do campo, do MLT (Movimento de Luta Pela Terra), UBM (União Brasileira de Mulheres), Conam, Unegro, PCdoB, PSB, entre outros. Durante as saudações, temas transversais também foram lembrados, como educação, saúde, gênero, moradia e mobilidade.
“A CTB na Rio+20 defende o desenvolvimento sustentável e uma proposta que coloque no centro da questão a vida dos trabalhadores e trabalhadoras, daí a importância de pautar a questão do trabalho no desenvolvimento sustentável”, destacou Joílson Cardoso, secretário de Política Sindical da CTB.
Em sua intervenção, o sindicalista condenou ainda a internacionalização da Amazônia e o capitalismo fantasiado de verde. “Condenamos a nova maquiagem do neoliberalismo denominada economia verde e somos totalmente a favor da criação de um fundo internacional para atenuar os efeitos nocivos do desenvolvimento, inclusive aquele concentrado dos países ricos”, destacou Joílson Cardoso.
Contra a discriminação
Em sua intervenção, o sindicalista condenou ainda a internacionalização da Amazônia e o capitalismo fantasiado de verde. “Condenamos a nova maquiagem do neoliberalismo denominada economia verde e somos totalmente a favor da criação de um fundo internacional para atenuar os efeitos nocivos do desenvolvimento, inclusive aquele concentrado dos países ricos”, destacou Joílson Cardoso.
Contra a discriminação
Para Alexandre Braga, da Unegro, será impossível imaginar que o país alce um desenvolvimento sustentável sem falar na luta contra qualquer tipo de preconceito e discriminação, seja de raça, gênero, orientação sexual, social, entre outras. “Não existe um país justo e sustentável se as desigualdades persistirem”, afirmou.
Em concordância com Braga, Raimunda Gomes, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, reforçou essa luta contra a desigualdade e a discriminação. “Estamos aqui mulheres e homens por um desenvolvimento sustentável, porém com igualdade de direitos. Porque só juntos conseguiremos caminhar para um mundo melhor e com justiça social”, declarou Doquinha.
Ao longo da marcha, foi notada a grande presença de estudantes e jovens que fizerem coro com as demais entidades pela preservação da Amazônia e contra os países imperialistas que tentam jogar seus tentáculos sobre o patrimônio dos brasileiros. “Sabemos que precisamos discutir a crise ambiental, como também a situação precária do sistema educacional, de saúde, da falta de moradia. No entanto, não aceitaremos que ninguém venha nos dizer o que fazer com a Amazônia, pois temos plena condições de discutir e decidir esse tema com propriedade”, afirmou Manoela Braga, presidente da UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas).
Já o sindicalista da PIT-CNT Uruguai (Central Única dos Trabalhadores do Uruguai), Leonardo Batalla, fez questão de deixar sua mensagem contra o capitalismo que esmaga e destrói os povos. “Essa marcha é a demonstração que o povo latino-americano continuará na luta e não irá se esquivar. Demonstra que na América Latina está acontecendo um caminho de liberdade baseado na unidade”, analisou o sindicalista uruguaio.
Reforma Agrária Já
“Levantamos bem alto a bandeira da mais ampla unidade do nosso povo, das forças democráticas e progressistas para que juntos façamos avançar a luta por um Brasil desenvolvido com justiça social democracia e soberania. A CTB, que desde sua fundação sempre defendeu que a para a crise do capitalismo e libertar o povo da julgo da miséria e da opressão, sempre estará na vanguarda da luta pelo socialismo. Mas essa luta precisa ser construída no dia a dia, incorporando a pauta ambiental como fator estratégico e contando com a força de todos aqueles comprometidos com trabalhadores e Brasil”, sugeriu Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB.
Mereceu destaque na Marcha a discussão acerca das reivindicações dos trabalhadores rurais e a eterna espera pela implementação da reforma agrária.
Presente na caminhada, o presidente da Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Minas Gerais, Vilson Luiz, fez a defesa dos trabalhadores responsáveis por 70% dos alimentos que garantem a soberania alimentar. “Queremos que a presidenta Dilma Rousseff coloque na ordem do dia a Reforma Agrária, que saiu da pauta do governo. Os trabalhadores rurais precisam de políticas públicas e não de falácias. Por isso estamos aqui unificando forças com todos os povos rurais, urbanos, do Brasil e de outros países, para termos de fato mais justiça social. O planeta completou 7 bilhões de habitantes; desses, um bilhão passam fome e vivem na miséria. Estamos aqui para lutar e reverter esse quadro”, destacou o dirigente.
Presente na caminhada, o presidente da Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Minas Gerais, Vilson Luiz, fez a defesa dos trabalhadores responsáveis por 70% dos alimentos que garantem a soberania alimentar. “Queremos que a presidenta Dilma Rousseff coloque na ordem do dia a Reforma Agrária, que saiu da pauta do governo. Os trabalhadores rurais precisam de políticas públicas e não de falácias. Por isso estamos aqui unificando forças com todos os povos rurais, urbanos, do Brasil e de outros países, para termos de fato mais justiça social. O planeta completou 7 bilhões de habitantes; desses, um bilhão passam fome e vivem na miséria. Estamos aqui para lutar e reverter esse quadro”, destacou o dirigente.
De acordo com os dirigentes cetebistas Ronaldo Leite, secretário-geral da CTB-RJ, e Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais da Nacional, o balanço da passeata foi extremamente positivo, pois conseguiu reunir uma grande diversidade de segmentos e categorias entre sindicalistas, indígenas, mulheres, sindicalistas, estudantes, ambientalistas, entre outros.
“A CTB conseguiu marcar presença e consolidar sua proposta de desenvolvimento com sustentabilidade ambiental. Essa manifestação, que contou com grande participação de diversos segmentos, serviu para mostrar o que desenvolvimento que queremos e precisamos para nosso país.”, destacou o secretário de Políticas Sociais da CTB.
Uma novidade para os manifestantes durante a passeata foi a corrida de tora, realizada pelos índios Xavantes de Maraiwãtséde, do Mato Grosso.
A corrida de tora de buriti, uma das práticas mais tradicionais do povo Xavante, trata-se de um revezamento em que duas equipes de gerações diferentes correm cerca de 8 km, passando a tora de cerca de 80 kg de um ombro para o outro.
A corrida de tora de buriti, uma das práticas mais tradicionais do povo Xavante, trata-se de um revezamento em que duas equipes de gerações diferentes correm cerca de 8 km, passando a tora de cerca de 80 kg de um ombro para o outro.
Cinthia Ribas - Portal CTB
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