sexta-feira, 23 de julho de 2010

REFORMA URBANA

A especulação imobiliaria em Belo Horizonte tem prejudicado a população de baixa renda renda.
A cidade não registra um contrato sequer para venda de imóveis que contemple a faixa de renda de zero a três salários mínimos. A alegação da construtoras é a falta de terrenos e o valor limite do financiamento que atualmente é R$ 46 mil em Minas Gerais.

Uma das prioridades em nosso mandato será a Reforma Urbana que representa uma das principais bandeiras da sociedade brasileira contemporânea. Na luta pelo reconhecimento da necessidade da função social da propriedade privada, como contrapartida à sua proteção pelo Estado. A luta pela terra, no campo e na cidade, é uma das mais antigas em nosso país. Sua origem coincide, provavelmente, com o período “descobrimento” em que houve apropriação das terras indígenas por europeus, a escravização dos povos nativos, o assassinato, a violação de suas mulheres e a quase extinção de sua etnia, no primeiro genocídio de nossa história. Hoje essa luta se traduz em diversos níveis. No nível do estado, cabe à Assembléia legislar sobre as regras para ocupação e utilização do espaço urbano. É preciso que esta ocupação se dê também respeitando o ponto de vista dos interesses dos trabalhadores e dos excluídos, e não apenas dos grupos econômicos.

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