As festas juninas,
celebradas em todo o país é uma homenagem a São João, o santo que batizou Jesus
Cristo. A tradição, ao contrário do que se imagina, não vem do Nordeste, mas
dos países católicos da Europa, onde a festa era chamada de Joanina em referência
ao santo. Com a colonização portuguesa, o costume de celebrar o São João no mês
de junho atravessou o Atlântico e se incorporou à cultura brasileira, agregando
várias influências de todo o mundo. As primeiras festas em homenagem a São João
em solo brasileiro foram celebradas pelos padres jesuítas e datam do século 17.
A festividade do Sinpro teve direito a quadrilha, comidas típicas e até
o casamento da roça. Porém, o tradicional casamento, mesmo com a animação, do
padre, pai da noiva e marido “sem vergonha” teve um apelo maior: a emancipação
da mulher e a união homo-afetiva. Durante a brincadeira do casamento, foi
debatidos temas como o trabalho, igualdade de gêneros, a divisão de tarefas
entre marido e mulher, os novos direitos e até a Lei Maria da Penha, que vem
para proteger as mulheres vítimas de violência doméstica.
Para o presidente licenciado do sindicato Gilson Reis, a importância de
debater temas atuais, mesmo em meio a diversão, faz se necessária, na medida em
que o mundo tem mudado e com ele, vem nascendo uma nova sociedade.
Sheila Cristina
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