A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) é a terceira maior central sindical do país e representa, em Minas, mais de uma centena de sindicatos de todos os ramos de atividade, entre eles o Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro Minas), o Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e região e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Minas Gerais (Fetaemg). A CTB e a Chapa 2, que concorre às eleições do Sindágua, repudiam as acusações infundadas publicadas na matéria “PSDB quer o controle dos sindicatos em Minas”, divulgada por esse jornal, na edição de 23/01/2012. As denúncias induzem os leitores a pensar que a Chapa 2, de oposição à atual direção do Sindágua, composta por trabalhadores classistas e combativos, está ligada ao PSDB, o que não é verdade.
O PSDB, derrotado nas últimas três eleições presidenciais, definiu como estratégia para as eleições de 2014 aproximar-se do movimento sindical de trabalhadores, uma vez que atuam em grande parte dos sindicatos patronais. Os tucanos reconheceram que para disputar as eleições será necessário aproximar-se e dirigir entidades sindicais com o objetivo de conquistar votos dos trabalhadores, mas em hipótese alguma, a Chapa 2 dará espaço para tucanos e oportunistas.
A CTB surgiu há quatro anos para combater o sindicalismo “chapa branca” de todas as correntes que se utilizam das entidades sindicais para trair os trabalhadores. É de conhecimento de todos que o país, sob o comando de FHC, retirou dezenas de direitos trabalhistas e previdenciários dos brasileiros. Os governos tucanos, como os de Aécio e Anastasia, além de não negociarem com as entidades sindicais dos servidores públicos, como ocorreu recentemente com os professores da rede estadual, criminalizam os movimentos sindical e popular. Um exemplo recente sobre essas práticas foi o que ocorreu no último domingo, em São José dos Campos/SP, no assentamento Pinheirinhos, quando a polícia do tucano Geraldo Alckmin desalojou com truculência centenas de famílias que ali residiam há mais de sete anos.
A CTB tem posição firme e consolidada de enfrentamento aos sindicalistas ligados aos tucanos e a todos aqueles que não têm compromisso com a classe trabalhadora. A atual direção do Sindágua, que é ligada à CUT, está há nove anos no poder e se acha no direito de dificultar eleições livres e democráticas na entidade. De forma desesperada, busca confundir os trabalhadores da Copasa, que convivem com precárias condições de trabalho. A atual direção do Sindágua se silencia diante da política de destruição da empresa, como o processo de privatização e os esquemas montados para desvio de dinheiro público, amplamente divulgados e que precisam ser apurados e seus responsáveis punidos.
A CTB e sindicalistas ligados à Conlutas, NCST, socialistas, trabalhadores da base, que representam mais de 80 % da Chapa 2, estão cansados do peleguismo e da inoperância que se implantou na direção do Sindágua. Estamos atentos para evitar a fraude nas eleições e conduzir a entidade para um novo período de lutas e conquistas. A Chapa 2 é classista e de luta em defesa da Copasa, como empresa pública, e dos trabalhadores representados pelo Sindágua.
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