quinta-feira, 30 de setembro de 2010

TODOS POR ELAS

O candidato Gilson Reis participou na terça, 28, do lançamento da revista Elas por Elas, publicação, já na 4ª edição, do Sinpro Minas (Sindicato dos Professores de Minas Gerais). Cerca de 150 pessoas, entre professores e representantes de movimentos sociais, participaram do evento que marcou também centenário do Dia Internacional da Mulher e aos 30 anos de sindicalismo classista. O sindicato homenageou professores e representantes de movimentos sociais que lutam por igualdade e justiça. O presidente do Sinpro Minas, Marco Eliel Santos de Carvalho, declarou que o evento foi uma homenagem as mulheres. “É com grande alegria e satisfação que o sindicato realiza este evento. É uma homenagem justa às mulheres, que sempre foram protagonistas dos momentos históricos do nosso país e guerreiras na construção de um mundo melhor”, afirmou Carvalho. O candidato Gilson Reis lembrou o histórico da militância no Brasil e declarou que a revista “Elas por Elas” destaca o papel fundamental das mulheres na transformação da sociedade. “É uma revista militante, que reflete as lutas das mulheres e da sociedade”, destacou Gilson. O candidato a deputado estadual pelo PCdoB também enfatizou que estamos diante de um evento histórico para as mulheres mineiras. "Eleger Dilma, uma mineira, que representa a continuidade dos avanços conseguidos pelo governo Lula é algo histórico e único. É nossa oportunidade de mostrar a força da mulher mineira engajada em causas sociais", finalizou. O evento também contou com a presença da candidata Jô Moraes que elogiou a iniciativa e também ouviu as palavras de Maria Izabel Bebela Ramos, presidente do Movimento Popular da Mulher (MPM-BH), que lembrou a escassez de publicações sobre o tema: “São poucas as publicações no Brasil com essa qualidade. É uma revista muito importante para a luta das mulheres”, disse Maria Izabel. Nesta edição, a revista Elas por Elas aborda a participação das mulheres na política, e traz entrevistas exclusivas com as candidatas à presidência Dilma Rousseff e Marina Silva. Também aborda os desafios enfrentados pelas mulheres do campo, a Lei Maria da Penha ale de textos sobre moda, esporte feminino e entrevistas com estadistas como a ex-primeira dama da França Danielle Mitterrand. Imperdível.


Agência Movimento

O VOTO E A CONSEQUÊNCIA


O que é votar? Votar é delegar á uma pessoa a representação de uma multidão perante instancias que criam leis, fiscalizam ações de governantes. Votar é se preocupar com destino de um povo, com o futuro das gerações. É o exercício da cidadania. Fico muito triste quando ouço: “Voto em você se me conseguir um emprego”, ou “O que vou ganhar por isso”? Essas palavras reforçam a imagem que muitos ainda têm dos políticos. E com razão já que a nossa democracia foi construída com a participação, infelizmente grande, de corruptos que compram, prometem e iludem os eleitores há décadas.
 É preciso quebrar esse ciclo vicioso entre eleitores e os maus representantes políticos do Brasil. Se engana quem vende seu voto, seja por qualquer coisa. Minha atuação na assembléia, se eleito, é lutar pelo que sempre lutei: Garantias trabalhistas, educação, moradia, justiça, respeito ao povo mineiro. Fico profundamente incomodado quando vejo nos jornais, escolas caindo, como o que aconteceu no Bairro Sarandi essa semana em Belo Horizonte, quando ouço uma mãe desesperada porque sua filha está doente no hospital e no seu trabalho o atestado de acompanhante não é aceito, mesmo a criança tendo meses de vida, ou trabalhadores da construção civil que atualmente estão na cerne do desenvolvimento imobiliário do país, mas são tratados como mão de obra descartável e sequer conseguem comprar um imóvel. Situações que podem ser revertida com ações parlamentares que garanta os direitos dessas pessoas e que se estenda a todas as outras na mesma situação.
Com a eleição de Dilma, temos a oportunidade de dar continuidade a uma política que ouça a realidade da população brasileira representada pelas associações, sindicatos, movimentos sociais e toda organização civil que luta por um país melhor. O Brasil avançou, e nós em Minas precisamos acompanhar este avanço e seguir em frente. Espero trabalhar muito na Assembléia Legislativa e fortalecer o projeto democrático e pluralista herdados do Governo Lula.

Gilson Reis 65653

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

COLA QUE COLA

No dia 03 de outubro tenham em mão uma cola com os números dos candidatos que escolheu para presidente, governador, senadores, deputado federal e deputado estadual.  Aproveito e sugiro essa. Mande para amigos, colegas e familiares!.

Gilson

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Gilson Reis Recebe Apoio no Triângulo Mineiro

  
Nessa segunda e terça, 27 e 28, o candidato Gilson Reis cumpriu agenda no triângulo mineiro. Gilson realizou plenária na cidade de Uberaba que contou com a presença de professores, lideranças sindicais e populares. O candidato também participou de reuniões com o SindUte e o Sindicato de Servidores da Rede Pública de Uberaba. O plano de educação estadual e municipal e o plano de carreira para os profissionais que atuam na educação foram os temas mais recorrentes. Os profissionais reivindicam também
investimentos  em escolas, o término do arrocho salarial e a qualificação dos professores. Gilson apresentou o diagnóstico da educação em Minas e declarou que é preciso mudar, votar em uma proposta que representa os anseios dos profissionais da educação que atualmente estão entre os servidores públicos mais esquecidos. “Os professores reclamam e com razão sobre a desvalorização da profissão, da falta de políticas que ampare os profissionais que cada dia mais abandonam a área que deveria receber investimento de ponta”. O candidato lembrou que em Minas um grupo decide  tudo sobre a educação no estado e não permitem a participação dos professores no desenvolvimento de políticas educacionais estaduais. “O que observamos é um pequeno grupo monopolizar as políticas educacionais há mais de 20. Gente que mercantiliza a educação e transforma os professores em moedas sem valor, precisamos mudar isso. E precisa ser agora” declarou. O candidato também participou, em Araguari, de uma missa realizada pela Liga Camponesa e integrantes do MST da região.


Agência Movimento

Sorrisos e Abraços


Em nossa campanha os recursos financeiros foram escassos, mas o capital humano foi abundante. Nesses meses de conversas, debates e atos públicos, conheci muitas pessoas, que como eu, lutam por um Estado que atenda a todos. Eu quero uma escola pública de qualidade, que dê condições de nossa juventude chegar ao mercado de trabalho, valorizados. Eu quero saúde para todos. Um sistema que atenda as pessoas de forma digna e não em corredores e no chão como vemos diariamente. Eu quero medidas concretas que construam moradias, um lar, para os mineiros. Eu quero a distribuição ao invés de acumulo de um pequeno grupo. Eu quero que os professores de Minas Gerais sejam reconhecidos e recebam vencimentos coerentes com a sua função na sociedade: desenvolver pessoas. Eu quero justiça, preservação e transparência. Na Assembléia Legislativa, eu quero um mandato popular, com a participação de todos. Por isso preciso do seu voto, dos amigos, familiares e colegas.


Gilson Reis 65653




segunda-feira, 27 de setembro de 2010

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"MAQUIAGEM" EM CONTAS DO GOVERNO MINEIRO

O famoso choque de gestão em Minas é mais um jargão usado para encobrir erros. Segue matéria publicada no site de noticias http://www.minaslivre.com.br/

Gilson

27/09/2010
Instituto questiona contas de Aécio
Por FREDERICO VASCONCELOS
ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE
Folha de S. Paulo


O Instituto Sobral Pinto, presidido por Célio Mazoni, tesoureiro da campanha de Hélio Costa (PMDB), candidato ao governo de Minas Gerais, pediu ao Superior Tribunal de Justiça que investigue suposta falsidade ideológica na aprovação, pelo Tribunal de Contas do Estado, das contas de 2009 do então governador e candidato a senador Aécio Neves (PSDB). A notícia crime é assinada pela advogada Joice Miranda, do escritório que representa o peemedebista. A peça acusa, entre outros, o ex-governador, o governador em exercício, Antonio Augusto Anastasia, que disputa a eleição para governador pelo PSDB, conselheiros do TCE e uma procuradora.

A peça alega que houve fraude contábil para esconder a não aplicação de recursos em serviços de saúde pública e educação nos percentuais mínimos exigidos pela Constituição Federal. A coligação “Somos Minas Gerais”, que apoia Anastasia, atribui a iniciativa de Mazoni a “um claro esforço da campanha do PMDB de buscar, artificialmente, credibilidade junto à opinião pública para uma iniciativa unicamente de cunho eleitoral”. Mazoni é ex-prefeito de Barbacena (2001/2004). Sua gestão foi investigada por supostas contratações irregulares. Em 2008, foi multado em R$ 8.000 pelo Tribunal de Contas da União. Ele diz que foi excluído do processo e que não pagou a multa.

Segundo a coordenação da campanha de Anastasia, a prestação de contas até então não tinha sido questionada pelo “desconhecido instituto”. Ela registra que o pedido ao STJ “ocorre a apenas 11 dias da data das eleições e durante a apuração de matéria jornalística pela Folha”.

Dois pareceres
O processo foi autuado no STJ como sindicância e está sob sigilo. A peça inicial alega que a procuradora de Contas Maria Cecília Mendes Borges elaborou um parecer prévio, pela rejeição das contas, e depois emitiu outro, “mais favorável aos interesses do governador”. A procuradora está na lista tríplice para uma vaga de conselheiro do TCE. “O parecer verdadeiro e único, que concluiu pela aprovação, está nos autos”, diz a procuradora. Ela vê na acusação, com base em parecer apócrifo, “motivos não legítimos ou inconfessos, em vista do período eleitoral”.

O TCE não forneceu o parecer da procuradora e nem o voto do relator, Elmo Braz.
Dias antes da ação judicial, a Folha havia examinado relatório de 575 páginas da Comissão de Acompanhamento da Execução Orçamentária do Estado, formada por 22 auditores do TCE, que apontou irregularidades nas contas de 2009. Apesar das restrições, em julho último o TCE emitiu parecer prévio aprovando as contas por unanimidade, fazendo “recomendações e determinações”. As contas serão julgadas pela Assembleia. Os técnicos do TCE constataram que foram incluídos como gastos de saúde pública investimentos em saneamento (serviço tarifado) e despesas na área da Previdência (cujos beneficiários contribuem para o custeio).

Gastos nas áreas de esportes e Previdência foram computados como manutenção do ensino. Uma despesa de R$ 8,3 milhões foi incluída duplamente como gasto de educação e de saúde.

Divergências

A Constituição Federal determina que sejam aplicados em educação no mínimo 25% da receita com a arrecadação de impostos; no caso da saúde, o percentual é de 12%.

Para a Auditoria-Geral do Estado, órgão do Executivo, em 2009 o governo aplicou 28,19% em educação e 13,56% em saúde, superando os limites exigidos.

Para os técnicos do TCE, esses índices cairiam para 20,15% e 7,48%, respectivamente, após o expurgo de contabilizações indevidas.

Em 2006, a Folha revelou que o governo Aécio contabilizara como gastos em saúde para a população nos anos de 2003 e 2004 despesas para erradicar a febre aftosa e outras doenças de animais.

Outro lado
A coordenação da coligação “Somos Minas Gerais”, de Antonio Anastasia (PSDB), “considera haver um claro e inequívoco objetivo eleitoral” na notícia crime protocolada no Superior Tribunal de Justiça”.

O governo de Minas, por meio da assessoria de imprensa, nega irregularidades nas contas de 2009, “que foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado com parecer da procuradora de Contas, sem qualquer ressalva”.

Segundo a assessoria, o governo atende a instrução normativa do próprio TCE e todos os balanços gerais entre os anos 2003 e 2009 tiveram parecer pela aprovação. Com relação aos gastos de R$ 8,367 milhões contabilizados em saúde e educação, a assessoria informa que uma portaria de 1999, do então Ministério de Orçamento e Gestão, permite combinar subfunções diferentes.

Os gastos de esportes considerados desenvolvimento do ensino, segundo a assessoria, “vão ao encontro do que explicita a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional” e portaria da Secretaria do Tesouro Nacional.

Sobre computar gastos da Previdência como despesas de ensino, “o próprio TCE firmou entendimento de que as despesas com pessoal inativo da educação devem ser computadas”. “A despesa com pagamento de inativos da saúde representa o financiamento de um passivo proveniente da política estadual da saúde que foi gerado quando a despesa de pessoal ativo foi realizada.”

Instrução do TCE considera que a despesa com ações de saneamento deverá ser considerada para efeito de aplicação com serviços públicos de saúde.

Quanto à inclusão nos gastos de saúde com despesas com a Previdência da Polícia Militar, de servidores e da Assembleia Legislativa, o governo entende que “se o serviço não fosse prestado por aqueles institutos, os beneficiários migrariam para o Sistema Único de Saúde”.

O Tribunal de Contas do Estado não se manifestou.

Fonte:
http://www.minaslivre.com.br/new/instituto-questiona-contas-de-aecio/

domingo, 26 de setembro de 2010

GILSON REIS LOTA PLENÁRIA EM BELO HORIZONTE


Militantes do PCdoB e simpatizantes lotaram o salão de eventos da Vila Olímpica do Clube Atlético Mineiro em Belo Horizonte na tarde deste domingo, 26. A plenária de apoio a Gilson Reis, contou a com a presença de mais de 800 pessoas que manifestaram apoio ao candidato a deputado estadual pelo PCdoB da coligação "Todos Juntos por Minas".

Gilson Reis recebeu o carinho e apoio dos participantes da plenária e agradeceu o apoio que recebe dos militantes todos os dias da campanha. O candidato lembrou que estamos numa fase muito importante e que segundo pesquisa, o apoio de militância será fundamental para vitória. “Ainda temos 08 dias de campanha e vamos mobilizar a militância para cada um percorrer os seus bairros, suas ruas para conquistar o voto, pois conforme pesquisas apontam mais de 60% dos eleitores ainda não tem e definição do voto para deputado estadual e federal. Essa ação poderá ser um fator decisivo para nossa eleição e isso só será possível com a força dessa militância extraordinária de vocês”, declarou Gilson.

O candidato lembrou que a candidatura dele é o resultado de uma vida dedicada aos movimentos sociais. “Eu acho que a vida da gente é um acumulo de experiência que vai construindo a sua consciência a sua capacidade de pensar e de agir. E acho que chego aos 46 anos de uma forma bastante madura para assumir esse mandato. Desejo fazer na Assembléia Legislativa uma ação parlamentar que possa ser o sentido desses 30 anos que aprendi nos movimentos sociais”, disse Gilson.

O evento também contou com a presença da cândida Jô Moraes que agradeceu o empenho da militância durante essa eleição. Gilson Reis elogiou a militância que o fortaleceu durante os últimos meses da campanha. O candidato contabilizou o apoio engajado nos primeiros três meses da campanha que, segundo ele, foi para conquistar o coração e envolver a militância que hoje segue a toda força rumo à vitória. “Eu agradeço todos os dias ao grande numero de companheiros e companheiras, militantes envolvidos de corpo e alma na campanha. Comprometidos com os nossos projetos, um projeto que está além de um mandato legislativo. Um mandato com compromissos com os movimentos sociais e espero que a entrada na Assembléia Legislativa seja o resultado dessa luta e dessa construção” finalizou o candidato. Após o discurso houve confraternização e um grande almoço que espalhou alegria pela Vila Olímpica.


Agência Movimento

RUMO A VITÓRIA!

Estamos entrando na última semana de campanha rumo a vitória de nossos projetos de desenvolvimento para um estado mais justo. Eu quero agradecer a todos os militantes, todos que estiveram ativamente nas ruas levantando as bandeiras do socialismo, da justiça, do protesto à politica que exclui os professores do desenvolvimento de políticas educacionais para Minas. Conto com vocês!  Rumo a nossa vitória no dia 03 de outubro!

Gilson Reis









sábado, 25 de setembro de 2010

Eles tem pavor do pobre que pensa

Achei brilhante este artigo do Leonardo Boff sobre os ataques contra Lula e Dilma feitos pela mídia à serviço da direita.

Gilson


A Midia comercial em guerra contra Lula e Dilma
Leonardo Boff*





Sou profundamente a favor da liberdade de expressão em nome da qual fui punido com o “silêncio obsequioso”pelas autoridades do Vaticano. Sob risco de ser preso e torturado, ajudei a editora Vozes a publicar corajosamente o “Brasil Tortura Nunca Mais” onde se denunciavam as torturas, usando exclusivamente fontes militares, o que acelerou a queda do regime autoritário.

Esta história de vida, me avalisa fazer as críticas que ora faço ao atual enfrentamento entre o Presidente Lula e a midia comercial que reclama ser tolhida em sua liberdade. O que está ocorrendo já não é um enfrentamento de idéias e de interpretações e o uso legítimo da liberdade da imprensa. Está havendo um abuso da liberdade de imprensa que, na previsão de uma derrota eleitoral, decidiu mover uma guerra acirrada contra o Presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff. Nessa guerra vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta.

Precisamos dar o nome a esta mídia comercial. São famílias que, quando vêem seus interesses comerciais e ideológicos contrariados, se comportam como “famiglia” mafiosa. São donos privados que pretendem falar para todo Brasil e manter sob tutela a assim chamada opinião pública. São os donos do Estado de São Paulo, da Folha de São Paulo, de O Globo, da revista Veja na qual se instalou a razão cínica e o que há de mais falso e xulo da imprensa brasileira. Estes estão a serviço de um bloco histórico, assentado sobre o capital que sempre explorou o povo e que não aceita um Presidente que vem deste povo. Mais que informar e fornecer material para a discusão pública, pois essa é a missão da imprensa, esta mídia empresarial se comporta como um feroz partido de oposição.

Na sua fúria, quais desesperados e inapelavelmente derrotados, seus donos, editorialistas e analistas não têm o mínimo respeito devido à mais alta autoridade do pais, ao Presidente Lula. Nele vêem apenas um peão a ser tratado com o chicote da palavra que humilha.

Mas há um fato que eles não conseguem digerir em seu estômago elitista. Custa-lhes aceitar que um operário, nordestino, sobrevivente da grande tribulação dos filhos da pobreza, chegasse a ser Presidente. Este lugar, a Presidência, assim pensam, cabe a eles, os ilustrados, os articulados com o mundo, embora não consigam se livrar do complexo de vira-latas, pois se sentem meramente menores e associados ao grande jogo mundial. Para eles, o lugar do peão é na fábrica produzindo.

Como o mostrou o grande historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma) “a maioria dominante, conservadora ou liberal, foi sempre alienada, antiprogresssita, antinacional e nãocontemporânea. A liderança nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo, Jeca Tatu, negou seus direitos, arrasou sua vida e logo que o viu crescer ela lhe negou, pouco a pouco, sua aprovação, conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que contiua achando que lhe pertence (p.16)”.

Pois esse é o sentido da guerra que movem contra Lula. É uma guerra contra os pobres que estão se libertando. Eles não temem o pobre submisso. Eles tem pavor do pobre que pensa, que fala, que progride e que faz uma trajetória ascedente como Lula. Trata-se, como se depreende, de uma questão de classe. Os de baixo devem ficar em baixo. Ocorre que alguém de baixo chegou lá em cima. Tornou-se o Presidene de todos os brasileiros. Isso para eles é simplesmente intolerável.

Os donos e seus aliados ideológicos perderam o pulso da história. Não se deram conta de que o Brasil mudou. Surgiram redes de movimentos sociais organizados de onde vem Lula e tantas outras lideranças. Não há mais lugar para coroneis e de “fazedores de cabeça” do povo. Quando Lula afirmou que “a opinião pública somos nós”, frase tão distorcida por essa midia raivosa, quis enfatizar que o povo organizado e consciente arrebatou a pretensão da midia comercial de ser a formadora e a porta-voz exclusiva da opinião pública. Ela tem que renunciar à ditadura da palavra escrita, falada e televisionada e disputar com outras fontes de informação e de opinião.

O povo cansado de ser governado pelas classes dominantes resolveu votar em si mesmo. Votou em Lula como o seu representante. Uma vez no Governo, operou uma revolução conceptual, inaceitável para elas. O Estado não se fez inimigo do povo, mas o indutor de mudanças profundas que beneficiaram mais de 30 milhões de brasileiros. De miseráveis se fizeram pobres laboriosos, de pobres laboriosos se fizeram classe média baixa e de classe média baixa de fizeram classe média. Começaram a comer, a ter luz em casa, a poder mandar seus filhos para a escola, a ganhar mais salário, em fim, a melhorar de vida.

Outro conceito innovador foi o desenvolvimento com inclusão soicial e distribuição de renda. Antes havia apenas desenvolvimento/crescimento que beneficiava aos já beneficiados à custa das massas destituidas e com salários de fome. Agora ocorreu visível mobilização de classes, gerando satisfação das grandes maiorias e a esperança que tudo ainda pode ficar melhor. Concedemos que no Governo atual há um déficit de consciência e de práticas ecológicas. Mas importa reconhecer que Lula foi fiel à sua promessa de fazer amplas políticas públicas na direção dos mais marginalizados.

O que a grande maioria almeja é manter a continuidade deste processo de melhora e de mudança. Ora, esta continuidade é perigosa para a mídia comercial que assiste, assustada, o fortalecimento da soberania popular que se torna crítica, não mais manipulável e com vontade de ser ator dessa nova história democrática do Brasil. Vai ser uma democracia cada vez mais participativa e não apenas delegatícia. Esta abria amplo espaço à corrupção das elites e dava preponderância aos interesses das classes opulentas e ao seu braço ideológico que é a mídia comercial. A democracia participativa escuta os movimentos sociais, faz do Movimento dos Sem Terra (MST), odiado especialmente pela VEJA faz questão de não ver, protagonista de mudanças sociais não somente com referência à terra mas também ao modelo econômico e às formas cooperativas de produção.

O que está em jogo neste enfrentamento entre a midia comercial e Lula/Dilma é a questão: que Brasil queremos? Aquele injusto, neocoloncial, neoglobalizado e no fundo, retrógrado e velhista ou o Brasil novo com sujeitos históricos novos, antes sempre mantidos à margem e agora despontando com energias novas para construir um Brasil que ainda nunca tínhamos visto antes.

Esse Brasil é combatido na pessoa do Presidente Lula e da candidata Dilma. Mas estes representam o que deve ser. E o que deve ser tem força. Irão triunfar a despeito das má vontade deste setor endurecido da midia comercial e empresarial. A vitória de Dilma dará solidez a este caminho novo ansiado e construido com suor e sangue por tantas gerações de brasileiros.







*teólogo, filósofo, escritor e representante da Iniciativa Internacional da Carta da Terra.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

DEBATE EM VÁRZEA DA PALMA

Gilson Reis participou nesta quarta, 22, de um debate realizado em Várzea da Palma, cidade localizada no norte de Minas, a 371 km de Belo Horizonte. O evento organizado pelo comitê do candidato na cidade contou com a presença de movimentos sociais, sindicais e representantes do MST. Cerca de 100 pessoas discutiram temas relacionados ao projeto político para Minas Gerais, principalmente para o norte do estado, nos próximos anos. Gilson Reis ouviu as reivindicações dos moradores que reclamam a falta de emprego e saúde na região. "Várzea da Palma tem uma carência muito grande de empregos, atualmente as pessoas precisam se deslocar para BH. A Saúde também é muito precária a região não possui nenhum hospital" declarou o candidato. Ele também criticou a política do PSDB que se esquece do norte de Minas, região só não está pior, graças aos programas de transferência de renda do Governo Lula. "Praticamente só programas sociais do governo Lula chegaram à região. Em Minas parece que a política só se preocupa em construir estradas, mas quando conversamos com movimentos sociais, lideranças locais e a população, percebemos que falta o social, e muito", finalizou Gilson.
Agência Movimento

Taxa de desemprego é a menor desde 2002, aponta IBGE




A taxa de desemprego no país foi de 6,7% em agosto deste ano, a menor taxa desde o início da série histórica, em março de 2002.

O índice é menor do que os 6,9% registrados em julho deste ano e do que os 8,1% de agosto de 2009. O dado faz parte da Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, o número de trabalhadores com Carteira de Trabalho assinada no setor privado foi de 10,2 milhões, o que mostra estabilidade em relação a julho e crescimento de 7,2% no ano.

A massa do rendimento médio real habitual dos ocupados chegou a R$ 32,9 bilhões, um aumento de 1,8% em relação a julho deste ano e de 8,8% na comparação com agosto de 2009.

Já o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 1.472,10, um aumento de 1,4% ante julho deste ano e de 5,5% em relação a agosto do ano passado.

Fonte: PT Nacional

Rodolfo Troiano - Militante do PCdoB e Desaparecido Político

Pouca gente sabe quem foi Rodolfo de Carvalho Troiano em Belo Horizonte, apesar da capital mineira e a capital paulista possuírem uma rua com o nome do militante do PCdoB, vítima da ditadura na década de 70.


Rodolfo Troiano

Natural de Juiz de Fora, 1950, Rodolfo, também conhecido por Mané ou Manoel do "A" por ser combatente do Destacamento A - Helenira Resende - do movimento guerrilheiro. Foi preso, por sua militância no movimento estudantil, na cidade de Rubim e, posteriormente, transferido para o presídio de Linhares, em Juiz de Fora, de onde saiu no final de 1971. Mais tarde Rodolfo se juntou ao grupo que seguiu para a região do Araguaia, para começar uma revolução socialista no Brasil.

Guerrilha do Araguaia foi um movimento revolucionário criado pelo PCdoB no final da década de 60 e início de 70 cujo objetivo era fomentar uma revolução socialista baseada nas experiências vitoriosas da Revolução Cubana e da Revolução Chinesa. O rio Araguaia, que nasce em Goiás e cortas o Tocantins, foi palco das operações de combate entre os revolucionários e o exército da ditadura. O grupo era composto por cerca de oitenta combatentes, entre ex-estudantes universitários e profissionais liberais. A grande maioria dos foi morta em combate na selva ou executada após sua prisão pelos militares, durante as operações finais, em 1973 e 1974. Mais de cinquenta deles, entre eles Rodolfo, são considerados desaparecidos políticos. Mas a história pode ter um capitulo final nos próximos dias. Esta semana a Policia Federal coletou amostras de irmãos do militante do PCdoB para serem analisadas e confirmar se entre as ossadas encontradas em março deste ano na região do Taboão, município de Brejo Grande do Araguaia (PA), estão os restos mortais de Rodolfo Troiano. O resultado deve sair em duas semanas e a família aguarda ansiosamente para por fim em uma angustia de mais de 36 anos.

É muito importante ressaltar que somente no governo Lula a morte de vários militantes foi reconhecida. Encontrar os restos mortais é um direito das famílias e também da sociedade que precisa saber a história do seu país e daqueles que lutaram por mudanças profundas na sociedade.

 
Gilson Reis

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O QUE PENSA O PRESIDENTE

O presidente Luis Inácio Lula da Silva concedeu uma sensacional entrevista Portal Terra, que resolveu publicar hoje, 23, no site. A conversa com três jornalistas, Antonio Prada, Bob Fernandes e Gilberto Nascimento,  durou cerca de 55 minutos e o presidente Lula falou abertamente e sem edições. Se puderem, enquanto navegam, ouçam o que o presidente tem a dizer.




O presidente falou sobre desenvolvimento, acesso a informação, regulação dos meios de comunicação, politicas do governo e a situação do Brasil no cenário mundial. Até as denuncias recentes sobre a casa civil foram discutidas. O presidente foi enfático quanto a crítica da oposição que o acusa de "populismo". "Essa gente que não gosta de mim. Eles nas épocas de eleições até sorrir para os pobres. Mas depois das eleições um pobre não passa perto deles nem há 1 km" disse Lula aos jornalistas. O presidente inclusive reveleu que chegou ao Palácio do Planalto com outra visão do país. "Eu agradeço a Deus por ter chegado a presidência quando eu cheguei. Que eu cheguei mais maduro, mais preparado. Eu cheguei sabendo mais coisa do que eu sabia em 89. Essa é a verdade. Então ao invés de ficar lamentando eu agradeço a Deus".

Lula também falou sobre a relação do Brasil com os paises e cenário de "crise" evocado por muitos que desejam ver o país na pior. "A America do Sul está se fortalecendo. Quem está em crises são os ricos. O maior parceiro do Brasil hoje não é a Europa, não é os Estados Unidos. É a America Latina como um todo. Nós fizemos um trabalho de diversificar as nossas relações e a América do Sul está se fortalecendo" disse o presidente. Com certeza é um "tapa de luva" na cara da oposição que está fazendo de tudo (acredito que até vender a própria alma, se é que eles têm alguma), para impedir a continuidade do  projeto que distribui, gera emprego e faz o brasileiro sorrir e crescer.

Gilson Reis 65653

O RESGATE DA JUVENTUDE

O Estado de Minas apresentou esta semana uma pesquisa sobre o que pensam os jovens de 18 a 24 anos em Minas. A pesquisa foi realizada pela UFMG. Sobre a política os jovens manifestam a mesma tendência da maioria da população: acham que a motivação de um candidato a concorrer por um mandato é para obter poder e influência por meio do cargo. Não os culpo por este pensamento já que só vemos noticias deste tipo na política ultimamente. Os jornais e veículos só retratam escandâlos.
Sobre os temas que mais preocupam essa parcela da população um fato me chamou atenção: a educação apareceu em 5° lugar. Comecei a pensar, mas porque justamente na idade em que escolhem uma profissão, entra ou sai das universidades e a qualificação é determinante para ingressar no mercado de trabalho, a preocupação com a educação ficou justamente nessa posição? Outros dados interessantes são relacionados à solução dos problemas políticos/econômicos do Brasil. 22% deseja a dissolução do congresso ao passo que 30,6% preferem a extinção de partidos e quase o mesmo percentual deseja o controle dos meios de comunicação, um detalhe importante: mais de 80% dos jovens sequer participaram de alguma ONG, associação, sindicatos ou movimentos sociais que lhes dessem algum tipo de experiência política.
Quer dizer que parte da nossa juventude são ignorantes e fascistas? Não exatamente. Quer dizer que a educação e toda nossa estrutura social os mantêm assim: afastados do mundo onde as decisões afetam muitos mais do que a mais nova banda pop do momento. Quando li a pesquisa fiquei triste no primeiro momento. Lembrei da minha própria juventude e de muitos companheiros que participaram ativamente da vida política do país. Agora refletindo eu vejo que temos que resgatar nossa juventude. Eu acredito na juventude e na sua determinação em transformar o mundo.
É preciso ajudar a juventude a refletir e se tornarem protagonistas em um regime democrático. É preciso formar cidadãos que herdarão um país e enfrentarão os problemas da pós-modernidade e que estes mesmos jovens cuidem para que seus herdeiros façam o mesmo. Que entendam e vivam conceitos como democracia e direitos sociais. É inadmissível viver pensando somente em nossas próprias convicções onde a solução é quase sempre “exterminar” o outro. Conheço muitos jovens que atuam em movimentos sociais, militam em partidos e ONGs, que possuem outras vivências. Quero parabenizar todos eles pela força, pelo apoio e por acreditar e também agir por um mundo melhor. Parabéns juventude!
Gilson Reis
Ps: vejam dados da pesquisa abaixo:

Fonte: Estado de Minas

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Eleitores ganham mais uma semana para tirar 2ª via do título

Por Mulheres com Dilma

Nestas eleições, além de um documento com foto, é necessário levar o título de eleitor para conseguir votar. O prazo para tirar segunda via do documento, que encerraria nesta quinta-feira (23), foi prorrogado ontem à noite pelo Tribunal Superior Eleitoral. A nova data é 30 de setembro.

A reimpressão pode ser solicitada em qualquer cartório eleitoral mediante a apresentação de documento de identidade. No entanto, só pode pedir a segunda via quem já tinha ou solicitou o título de eleitor até o dia 5 de maio, quando terminou o cadastro eleitoral 2010.

Não perca o prazo!

Não esqueça também que nessa eleição o voto só será permitido com título de eleitor e documento com foto. O mesmo alerta já foi feito pelo presidente Lula, veja aqui. Também preparamos selinhos personalizados, para que você divulgue em seu blog e site: nestas eleições só vota quem levar título e documento com foto!

A força da militância nas ruas e na web

Por: Os sonhos não envelhecem



Mesmo com o denuncismo tomando conta de jornais e TVs, pesquisas mostram força da vontade popular e Dilma segue na frente.

Apesar das últimas semanas terem sido de bombardeio midiático intenso sobre a candidatura de Dilma Rousseff, as pesquisas de intenção de voto continuam mostrando o repúdio do povo brasileiro ao conchavo mídia/oposição. Em levantamento divulgado no último final de semana pelos institutos Ibope e Vox Populi, a vantagem da petista sobre José Serra se manteve intacta e indica a definição já no primeiro turno.

No Ibope, Dilma aparece com 51%, contra 24% de seu principal adversário. Os números são idênticos ao Vox Populi, que aponta, no entanto, 11% de indecisos – o Ibope mostra 8%. Também diferem as intenções de voto em Marina Silva, com 8% no Vox Populi e 11% no Ibope. Outro indicativo do Vox Populi, o tracking diário, traz Dilma Rousseff com 53% no levantamento do dia 19 de setembro, contra 24% de Serra.

Tais dados comprovam que o papel da militância nas ruas e na internet foram fundamentais para desmascarar o golpe da oposição bancado pela velha mídia. Desde as primeiras tentativas da chamada “bala de prata”, com as acusações sobre quebra de sigilo fiscal de tucanos, até agora, com a Casa Civil sendo alvo preferido dos golpistas, a presença da #ondavermelha por todo o país foi eficaz no esclarecimento do eleitorado, cada vez mais maduro e interessado por propostas. Mais ainda, os desmentidos aparecem na internet em tempo recorde e a velha mídia perde credibilidade em progressão geométrica.

A duas semanas das eleições, é fundamental, portanto, que essa mobilização só aumente, pois quanto maior o desespero daqueles que estão atrás na pesquisa, mais baixo fica o nível do discurso que será ecoado pela imprensa. Cabe aos blogueiros engajados na campanha pró-Dilma publicar o contraponto, e à militância espalhar essas informações nas atividades. Até sexta-feira, nova rodada de pesquisas será apresentada e apontará os rumos do pleito na última semana de campanha. O Brasil precisa, mais do que nunca, do esforço de todos para garantir a continuidade e o aprofundamento das mudanças.

Dilma protesta contra a parcialidade da Folha da S. Paulo

GILSON REIS VISITA OCUPAÇÃO DO MST EM MINAS

Gilson Reis visitou nesta terça, 21, ocupações do MST em Funilândia, município que faz divisa com Sete Lagoas que fica há 100 km de Belo Horizonte. Aproximadamente 100 famílias ocuparam há cerca de 10 dias as terras da fazenda de nome Granja Manoa que estava abandonada há vários anos. Um fato importante é que proprietário das terras tem o título de apenas 97 dos 520 hectares da propriedade.

A Região de Sete Lagoas foi tomada pelo agronegócio predatório que lida com a monocultura do eucalipto, despejam agrotóxicos, afetando o meio ambiente além de concentrar renda e não empregar a mão de obra local. O candidato Gilson Reis visitou o acampamento, conversou com integrantes do MST e obteve o apoio da população. Ele afirmou que a reforma agrária é uma questão de urgência no país. “A concentração fundiária no Brasil é a mesma da década de 20. Cerca de 30 mil famílias concentram mais de 1 milhão de hectares cada uma. Então é uma questão séria. É preciso urgentemente discutir a reforma agrária e ampliar programas como o PRONAF, ajudar a produção e o escoamento da agricultura familiar, dar apoio técnico. É preciso desenvolver o homem do campo brasileiro, porque ele é responsável pela maior parte da produção de alimentos no Brasil”, disse Gilson.

O candidato visitou ainda o assentamento Resistência (MST) também na região de Funilândia. Os assentados chegaram ao local há uma década e agora, as 25 famílias tiveram suas terras demarcadas e legalizadas. Cada família recebeu 12 hectares de terra e muitas já estão terminando a construção das suas casas. Gilson visitou o assentamento e declarou apoio aos assentados na busca por melhorias no acesso, infraestruturas e direitos sociais. A alegria dos moradores contagiou o candidato. “Vi o sonho da casa própria conquistada nos olhos dessas pessoas e fiquei muito feliz”, declarou. O candidato lembrou que infelizmente esse é um direito fundamental que ainda não chegou a toda população, sobretudo aos mais pobres. “É importante notar que muitos dos assentados vieram de cidades grandes, como Contagem, Belo Horizonte, lugares onde lhe são negados moradia adequada e que concentra muitos pobres em condições precárias. Moradia, terra, direito a saúde, saneamento e educação são direitos básicos que precisam chegar a todos os brasileiros. Esses temas precisam de profundas reformas no Brasil”, argumentou Gilson. O candidato seguiu para Belo Horizonte e avaliou de forma positiva a visita aos integrantes do MST na região. “O MST é nosso parceiro e nos apoiamos mutuamente, pois lutamos pelas mesmas causas. Por um país mais justo, com terras para todos os brasileiros”, finalizou.


Agência Movimento

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Gilson Reis Inaugura Comitê no Aglomerado da Serra

O candidato Gilson Reis lançou nessa segunda, 20, o comitê de campanha no Aglomerado da Serra, região centro-sul de Belo Horizonte. Cerca de 100 pessoas, entre lideranças, locais e populares compareceram ao evento e ouviram as propostas do candidato. Também foi realizada uma rodada de debates onde populares manifestaram os problemas da comunidade.

Ocupando cerca 1,4 milhões de metros quadrados o Aglomerado da Serra é cercado pelos bairros Paraíso, Santa Efigênia São Lucas, Serra e Parque das Mangabeiras. E é formado pelas Vilas Marçola, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Conceição, Novo São Lucas e Santana do Cafezal. Segundo a URBEL, 46.086 moradores residem em todo o Aglomerado, porem estimativa de movimentos sociais o número na verdade chega a mais de 90 mil pessoas. Gilson ouviu muitas reivindicações da população. Segundo ele o evento apresentou um pouco da realidade da comunidade. “Acredito que o “Vila Viva”, um programa do Governo Lula juntamente com a prefeitura de Belo Horizonte, trouxe avanços para a comunidade, mas falta ainda muita coisa. Como um número maior de creches para crianças, postos de saúde e moradia que ainda é muito precária”, declarou Gilson. O candidato se mostrou otimista com a inauguração do comitê na comunidade. “Foi uma boa manifestação e o pessoal está muito animado. Acredito que teremos uma votação expressiva na região, pois lutamos por melhoria das condições de vidas da população dos aglomerados em Belo Horizonte”, pontuou Gilson.


Lavras


Pela manhã, às 5h30, Gilson Reis também conversou com metalúrgicos de indústrias de Lavras, Sul de Minas, cidade há 233 km de Belo Horizonte. O candidato panfletou para trabalhadores que chegaram para o turno á tarde. Às vésperas da eleição Gilson lembrou que muito irão decidir o voto nos próximos dias. “Uma grande parcela da população não tem candidato a deputado estadual e federal. A campanha tá bem consolidada e nos temos um grande potencial de voto. Todas as pesquisas apontam que as pessoas decidirão o voto agora nos próximos 10 dias. Então estamos intensificando a campanha de forma muito forte e todos os militantes e apoiadores devem se mobilizar, pedir votos, conversar com familiares, colegas de trabalho e amigos criando uma corrente de trabalho positivo em torno do nosso projeto", finalizou.



Agência Movimento

Desenvolvimento X Sustentabilidade

Hoje é o dia da árvore. É o dia que muitos param e refletem sobre a conservação da natureza e preservação das nossas matas. Para mim esse é um assunto diário. Estou envolvido com movimentos ambientais que estão na luta para proteger as nossas nascentes em Minas de atividades como a mineração, especulação imobiliária, turismo predatório e atividades agrícolas insustentáveis, e também é claro, o desmatamento da Mata Atlântica no Brasil.

Quero lembrar mais uma vez que Minas Gerais é apontado como o estado que mais desmatou a Mata Atlântica nos últimos cinco anos, segundo dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado em Maio deste anos pela ONG SOS Mata Atlântica e pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

O relatório analisou áreas da Mata Atlântica desmatada em todo Brasil. Segundo os dados Minas correspondeu a mais da metade da soma de todos os hectares destruídos no país. Só para se ter uma idéia, Minas Gerais entre 2008 e 2010 desmatou 12.524 hectares, enquanto o segundo estado no ranking, o Paraná, desmatou 2.699 hectares. Detalhe: se comparado com o relatório de 2005 a 2008, o desmatamento aqui cresceu 15%. Então você pode se perguntar: Mas onde esteve a política ambiental em Minas nesses últimos anos?

Um fato foi ofuscado em nossos "jornais". Há alguns meses um ex-diretor geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais foi preso por corrupção e fraudes. Ele foi acusado de favorecer desmatamento ilegal para produção de carvão. E o carvão sabe onde é usado? É uma matriz energética de indústrias, entre elas as siderúrgicas que por sua vez fornecem aço para o setor de construção civil, que são os maiores patrocinadores da campanha dos adversários do Lula, Dilma e Hélio Costa aqui no estado. Precisamos nos desenvolver, mas de forma sustentável, e essa sustentabilidade que falo é da natureza e da população e não das contas e riquezas depositadas em paraísos fiscais. Eu espero que no dia 03 de outubro a maioria vote pela vida, pela natureza, pela sustentabilidade e contra a corrupção.


Gilson Reis 65653

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O DIA DO VOTO


Companheiros (as)


Está chegando a hora e agora preciso de muita ajuda para levar nosso projeto à Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Vocês que acreditam no meu trabalho, nas propostas que represento, que sabem da minha luta e dão-me os votos de confiança, espalhem essa idéia. No churrasco com amigos, no aniversário da namorado ou namorado, no almoço em família ou naquele papo no buteco. Muitas pessoas ainda não possuem candidato a deputado estadual. Eu conto com todas as coisas que o dinheiro não pode comprar: o bom caráter, a honestidade, a verdade e justiça e a força de todos os amigos e amigas, companheiros de longas e curtas jornadas.

Gilson Reis 65653

domingo, 19 de setembro de 2010

Patrus e Gilson em Santa Luzia


Ao som de fogos de artifício, e das palavras de ordem: "O povo que conduz. É Hélio e Patrus", a comunidade do Palmital, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, recebeu Patrus Ananias e Gilson Reis, candidatos a vice governador de Minas e deputado estadual, respectivamente, pela Coligação "Todos Juntos por Minas" (PMDB, PT, PCdoB e PRB). A caminhada foi realizada no fim da manhã de hoje, domingo, 19. Os candidatos acompanhados de apoiadores e militantes do PCdoB e PT percorreram as ruas de Santa Luzia e visitaram a Feira da Savassi no bairro Palmital. O evento foi recheado de manifestações de carinho e terminou com um ato onde Patrus, Gilson e lideranças discursaram.

Patrus repetiu que o destino de Minas cabe aos mineiros que agora possuem uma oportunidade de eleger um governo forte em sintonia com federal e criticou a postura da oposição que articula uma campanha para manter o estado longe de Lula e Dilma. "A campanha do nosso adversário está querendo reduzir Minas, eles não querem Dilma e Lula até nós. Aqui nos temos orgulho de ser mineiros e o nosso presidente nos apóia assim como a primeira presidente mulher do Brasil" declarou Patrus. O candidato Gilson Reis argumentou que o tom da campanha da coligação "Todos Juntos por Minas" é muito diferente das outras. "Aqui nos colocamos a emoção, o envolvimento e emotividade. O abraço ao povo é genuíno, pois somos do povo" disse Gilson.

Vila Acaba Mundo
Depois da caminhada com Patrus, Gilson Reis visitou a Vila Acaba Mundo, na região sul de Belo Horizonte. A comunidade surgiu na década de 40, mesma época da implantação da Mineradora Lagoa Seca, que explora o subsolo de um terreno vizinho à vila até hoje. Na década de 80 a comunidade se expandiu por causa das chuvas que deixou um grande número de desabrigados. Desde 2005 lideranças comunitárias criaram o Fórum de Entidades do Entorno das Minerações do Acaba Mundo (Femam) para discutir melhorias para a Vila e o seu relacionamento com a mineração Lagoa Seca. O candidato visitou a região e conversou com moradores. A noite seguiu para a cidade de Lavras onde visita na manhã de segunda, 20, trabalhadores de unidades fabris da região.
Agência Movimento

CARTA AO POVO DE MINAS

Por Hélio Costa e Patrus Ananias

Há um sentimento de transformação que mobiliza o país, e é impossível deixar de notá-lo. Hoje, todos reconhecem: um novo modelo de desenvolvimento dá força à economia do Brasil e, ao mesmo tempo, melhora a qualidade de vida do nosso povo. Esse modelo, como podemos testemunhar, é fruto de um pacto – um pacto que, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vem sendo forjado em benefício dos mais pobres.

Minas Gerais, contudo, ainda não criou as condições para acompanhar esse processo porque não fez as mudanças estruturais capazes de, efetivamente, combater as desigualdades – sociais e regionais – que impedem o nosso desenvolvimento e o desenvolvimento pleno de nossas vocações.
Este é o compromisso que assumimos diante do povo mineiro, e convidamos todas as forças democráticas e progressistas a participar desse esforço: queremos conduzir esse novo pacto também no nosso Estado, colocando Minas no ritmo do Brasil, rumo às mudanças de que precisamos.
Em primeiro lugar, esse novo pacto implica um rigoroso compromisso com a aplicação dos recursos públicos, traduzindo-se em mecanismos de transparência de todo processo político e administrativo. Dentro de uma dimensão republicana, com a qual compartilhamos e queremos implantar no Estado, a ética perpassa todas as ações de governo. Com esse propósito, queremos fortalecer a Ouvidoria Pública e seus mecanismos de controle e fiscalização, além de implantar mecanismos de monitoramento das políticas públicas e conferir total transparência aos processos licitatórios, com participação de representantes da sociedade. Somente a partir desse novo paradigma conseguiremos de fato garantir a eficácia das políticas públicas, com resultados objetivos para toda a população.
Falam mais alto, para nós, as palavras de Ulysses Guimarães: “A verdade não desaparece mesmo quando é eliminada a opinião dos que divergem. A verdade não mereceria esse nome se morresse quando censurada.” Para que sejam estabelecidas as bases de construção de uma cidadania ativa, há que firmar um real compromisso com o aprofundamento da democracia em Minas Gerais, baseado em três pilares:

1 – Ampliação e qualificação do espaço de debate democrático na sociedade;
2 – Respeito e promoção das liberdades de expressão em todos os níveis;
3 – Implantação de instâncias formais de Orçamento Participativo, instituindo e ampliando espaços de deliberação popular.

Em Minas, liberdade não pode mais ser um simples slogan publicitário. Tem de ser um desafio de construção diária, um norte perpétuo, um compromisso.
Nessas bases democráticas assentamos nosso modelo de desenvolvimento em Minas, com foco na promoção e dinamização das economias regionais, a exemplo do que ocorre no governo federal. Vamos trabalhar pela diversificação da economia mineira, respeitando e promovendo as características e os talentos de cada região, na perspectiva de unificar o Estado em sua diversidade. Minas não pode ficar à mercê das oscilações de commodities e precisa garantir sustentabilidade ao desenvolvimento com inclusão social, promoção cultural e respeito aos meio ambiente.
A pobreza, a desigualdade, a fome e a desnutrição são graves empecilhos para um plano de desenvolvimento pleno. Nesse sentido, não podemos compactuar com nenhum nível de exclusão em Minas, assim como em qualquer outro lugar do país. É inaceitável, em pleno século 21, conviver com o analfabetismo, que fratura a cidadania e impede a construção de um Estado libertário. São hoje 1,3 milhão de mineiros que não sabem ler nem escrever, sem contar os analfabetos funcionais.
Assumimos aqui o compromisso de envolver toda a sociedade num esforço para, ainda em nosso governo, erradicar o analfabetismo no Estado. Da mesma maneira, afirmando e ampliando os avanços que alcançamos por meio das políticas nacionais, vamos erradicar a fome e a desnutrição de nosso Estado.
A mortalidade infantil é outra angústia: em Minas o índice é de 14,9 mortes por mil nascidos vivos e reduzi-lo a menos de dez nos próximos quatros anos é uma obrigação moral.
Houve por certo, nos últimos oito anos, redução da pobreza e da desnutrição em Minas Gerais, reflexo da presença dos programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família. Mas devemos ir além: vamos erradicar a pobreza absoluta e a desnutrição no território mineiro. Não podemos fazer concessões com essas mazelas.
Nesse sentido, as políticas sociais são prioritárias em nosso programa. Comecemos pelas políticas de proteção e promoção social, envolvendo ações e programas de assistência social, transferência de renda, combate à fome e inclusão produtiva. Nessa área, queremos colocar o Estado efetivamente como parceiro do governo federal na consolidação e ampliação das políticas, tendo o Bolsa Família como carro-chefe, mas em integração com os demais programas. Essa parceria implica o aporte de recursos por parte do Estado e também assumir a responsabilidade de condução de um plano estadual de política social, em conjunto com os municípios e em sintonia com a União.
Seguindo a linha prioritária, vamos trabalhar com os programas de saúde, educação e segurança pública, com ênfase nas ações voltadas para a infância e a juventude, em especial nas áreas mais pobres do Estado.
Na educação, numa dimensão libertária, nossa prioridade é o ensino médio profissionalizante em tempo integral – o que não implica, contudo, em perder de vista a responsabilidade de dar aos municípios apoio ao ensino fundamental. Isso implica fortalecer a política de construção de creches, em especial nas cidades e regiões mais pobres. A universidade, por seu turno, integra um importante polo de promoção do desenvolvimento. Nesse sentido, temos o compromisso com o fortalecimento das universidades estaduais, articulação com as instituições de ensino superior mineiras e ampliação do investimento em pesquisa, ciência e tecnologia de modo a dar suporte à promoção das vocações regionais.
Na saúde, principiamos pelo desafio central a ser enfrentado pelo Estado, que é garantir o cumprimento da lei que prevê investimento de 12% de recursos próprios em ações e serviços públicos de saúde. Só isso significa praticamente dobrar o investimento no setor.
Definitivamente, não podemos mais conviver com os atuais índices de violência e criminalidade. A segurança pública é um direito a ser universalizado, combinando prevenção social com redução da impunidade.
Valorizar os serviços públicos pede uma valorização do funcionalismo. A marca do nosso governo será a do diálogo. Manteremos as portas abertas com a sociedade e em especial com os servidores públicos. No nosso governo, será honrado o direito do professor de receber o piso salarial definido em lei. E os profissionais da área de segurança serão valorizados, a começar pelo pagamento de uma remuneração digna.
Vamos enfim implantar um novo pacto no Estado, inaugurando um novo tempo. Esses são os princípios que orientam nosso compromisso com uma nova Minas Gerais, republicana e, por isso, fiel à sua melhor tradição libertária, participativa e plural.

Coligação ‘Todos Juntos por Minas’ (PMDB-PT-PCdoB-PRB
Agência Movimento

sábado, 18 de setembro de 2010

QUEM CUIDOU DO SOCIAL EM MINAS?

Uma das grandes verdades que não é divulgada aqui em Minas é QUEM realmente investiu no social do estado. O governo federal ou o estadual? Anastásia e Aécio andam arrotando o tempo todo que eles são os responsáveis pelo avanço no estado. Mas engraçado, eles não apresentam números de gastos em educação e saúde. A verdade que alguns não querem enxergar e outros tentam esconder do povo mineiro é: O Governo Lula é que investiu pesado em Minas para criar oportunidades e distribuir renda. Em muitos casos o governo do PSDB renomeia projetos federais e declara que são os autores. Lula desafiou o governo de Anastasia e Aécio há uma semana em Betim durante o comício. "Pergunta pra eles quem colocou mais gente nas universidades, quem criou mais escolas técnicas, quem criou o ProUni. Quando tiver um debate, pergunte quanto de dinheiro que eles colocaram para os pobres. Só o Bolsa Família atende aqui, no Estado, 1 bilhão e 339 mil famílias. São R$100 milhões por mês", afirmou o presidente. Lula repetiu "pobre para eles só tem valor no tempo de eleição". Existem projetos e homens que se tornam lendas. Por outro lado existem lendas que viram projeto. Não se enganem, aqui os ricos continuam mais ricos e os pobres só não ficaram na miséria graças a programas federais como o Bolsa Família.


Gilson Reis 65653

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

HÉLIO COSTA NA BAND



Outro debate que movimentou Belo Horizonte foi realizado pela Band, ontem às 22h. O candidato Hélio Costa mostrou preparo e equilibro ao responder as perguntas e também promoveu suas propostas. Na segurança o candidato falou sobre o reforço no estado. . “Minas precisa imediatamente de reforçar a polícia militar e civil. Defendemos a realização de concurso para a contratação de mais de 10 mil policiais”, afirmou Hélio e também criticou a baixa remuneração da Polícia Militar em Minas Gerais, que ganha menos que o policial de Sergipe no nordeste do Brasil. “Não é possível pagar um soldado da PM menos do que se paga em Sergipe. O Estado não agüenta mais perder um delegado da polícia civil por mês por causa dos baixos salários”, alertou o candidato durante o debate.


No segundo bloco o candidato alertou sobre a vinculação do governo do PSDB às propostas de José Serra e lembrou os telespectadores sobre o futuro do estado. . “Lamentavelmente, a gente não consegue ver a posição do candidato do PSDB. Ele nunca diz que o candidato dele é o José Serra. O futuro governador de Minas terá que conviver com um governo que vai representar a continuidade do governo Lula em Minas”, declarou. O candidato lembrou ainda a questão salarial dos professores em Minas e dos preços absurdos de energia que pagamos. No ultimo bloco Helio Costa destacou sua proposta de governo para Minas e afirmou que irá olhar para as diferenças sociais de Minas Geras. “Podemos contribuir para que Minas Gerais cresça muito mais. Temos um projeto regionalizado no qual as vocações regionais são certamente levadas em consideração de uma forma muito diferente”, declarou.


A política de beneficiamento às grandes empresas feitas pelo governo Aécio também foi lembrado no debate. Luis Carlos do PSOL declarou que a isenção de impostos, para mineradora, retiram dos mineiros importantes recursos para o estado. “Eles descumpriram a Lei de Responsabilidade Fiscal. O estado não tem o direito de isentar nenhuma grande empresa de pagar imposto. Isso é ilegal’’ disparou.


Helio Costa também falou sobre a tentativa de desestabilizar a candidatura dele e da Dilma através de campanhas difamatórias promovidas pelo PSDB que está desesperado para manter Minas sobre ás rédeas. "Isso sempre acontece a 20 dias das eleições. É uma campanha difamatória contra nossa candidata. Certamente estão querendo prejudicar a mim também, todo mundo sabe que aqui eles [os tucanos] não podem perder a eleição aqui [em Minas] de jeito nenhum’’, finalizou Hélio.


Agência Movimento

GILSON REIS PARTICIPA DE DEBATE NA PUC MINAS

O DCE da PUC Minas Coração Eucarístico, (Diretório Acadêmico de Estudantes), promoveu uma rodada de debates, ontem, 16, entre os candidatos a deputados estaduais e federais no Campus do Coração Eucarístico. O evento, que teve início às 19h30, reuniu mais de 200 pessoas entre estudantes e professores da universidade. O diretório convidou um candidato a deputado estadual e federal de cada partido e o debate foi mediado pelo jornalista Luiz Carlos Bernardes, o Peninha. Como de costume em debates democrático a bancada do PSDB e DEM não mandaram representantes. Mas estavam presentes o PSTU, PSOL, PT, PV, PDT e PCdoB, este último representado pelos candidatos Gilson Reis (65653) e Jô Moraes.
Ao se apresentar para a platéia o candidato Gilson Reis resumiu sua trajetória ressaltando a experiência nos movimentos estudantis, que teve início ainda na época da ditadura e também falou da luta pela educação de qualidade, e do seu trabalho à frente de movimentos sindicais como o Sinpro-MG e o CTB. O candidato elogiou a iniciativa do diretório de estudantes da PUC – “ É muito importante à realização de debates como este, onde podemos discutir o desenvolvimento sustentável do país e o papel do político e sua contribuição para a sociedade”, declarou Gilson. O debate também foi espaço para um protesto aos grandes meios de comunicação que excluem dos debates representantes de partidos menores. Os candidato Sergio Miranda do PDT declarou que era o primeiro debate que participava. “Infelizmente essa eleição está sendo a mais despolitizada da nossa história”. O jornalista Peninha lamentou o fato da BAND SP não ter autorizado a BAND Minas convidar a candidata ao governo do estado Vanessa Portugal (PSTU) para o debate realizado na emissora, mesmo a candidata aparecendo em terceiro lugar nas pesquisas.

O debate transcorreu de forma democrática, tendo cada candidato um tempo para responder às perguntas direcionadas. Gilson Reis em suas respostas lembrou da necessidade de mudança na política educacional em Minas Gerais. “Estamos num processo de mercantilização da educação, com grandes grupos internacionais desnacionalizando a educação Brasileira, e em Minas um mesmo grupo econômico determina as diretrizes educacionais do estado há mais de 20 anos”, denunciou. O candidato também lembrou da falta da educação científica e tecnológica em Minas. “É preciso repensar a educação universitária no estado. Precisamos de uma universidade estadual a serviço da ciência e tecnologia que seja a base sólida para um desenvolvimento sustentável. Sem educação de qualidade não há desenvolvimento”, finalizou.

Ao final do debate os candidatos agradeceram aos realizadores e entre os estudantes a sensação foi de esclarecimento. “É o primeiro debate de que participo, achei muito interessante e acho que já sei em quem votarei”, declarou J.S aluno do curso de Direito da PUC Minas.



Agência Movimento