sexta-feira, 28 de maio de 2010

CONCLAT- Conferência Nacional da Classe Trabalhadora



Quase 30 anos depois, a Conclat – Conferência Nacional da Classe Trabalhadora reunirá em São Paulo, no Pacaembu, no dia primeiro de junho, trabalhadores e trabalhadoras que querem uma sociedade mais justa, fraterna, e democrática.

A mobilização discutirá um projeto de desenvolvimento para o país.

Confira na entrevista com o presidente do Sinpro Minas e da CTB/MG, Gilson Reis para
Programa EXTRACLASSE , TV Band Minas, domingo às 8h50.
A I Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras (Conclat) foi, de fato, a primeira grande conferência nacional da classe trabalhadora desde o golpe militar de 64. O objetivo era discutir conjuntamente os destinos do movimento sindical.

A Conclat foi realizada em agosto de 1981, em Praia Grande, SP. Ali estavam representadas todas as forças militantes do sindicalismo brasileiro - 480 sindicatos urbanos, 348 rurais, 32 associações de funcionários, 176 associações pré-sindicais, 33 federações urbanas, 4 confederações, totalizando 1.126 entidades e 5.247 delegados.Naquele ano, categorias como metalúrgicos, professores, trabalhadores da construção civil, médicos e motoristas estavam mobilizadas em greve.

Outro fato que marcou o movimento sindical, naquele época, foi o episódio do Riocentro. No Dia do Trabalhador, no pátio em que ocorria o show de 1° de Maio, uma bomba explodiu dentro de um carro, no colo de um sargento do Exército.“Descobriu-se que algumas portas do Riocentro haviam sido trancadas com cadeados. O objetivo era uma ação terrorista militar, de extrema-direita, que representaria o auge de um conjunto de atentados que desde o ano de 80 vinham sendo praticados contra bancas de revistas, jornais de oposição e entidades defensoras dos direitos civis. O governo do general Figueiredo decidiu acobertar o setor militar responsável pelo caso, e inventou-se uma fantasiosa história de atentado terrorista de esquerda contra os militares. Fatos como o do Riocentro ou a bomba que explodiu na sede da OAB, no Rio de Janeiro, demonstravam a fragilidade do processo chamado de “distensão” e “abertura política””.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Centrais convocam a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora

Numa decisão histórica para o sindicalismo brasileiro, o Fórum das Centrais (composto por CTB, CUT, Força Sindical, UGT, NCST e CGTB) convocou para o dia 1º de junho uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat).

É apenas a segunda vez que um evento do gênero é organizado — a 1ª Conclat ocorreu há 29 anos, de 21 a 23 de agosto de 1981. As centrais pretendem agora reunir mais de 10 mil lideranças sindicais de todo Brasil na conferência — que vai debater e aprovar o documento unitário e definir o apoio a um candidato à Presidência da República que dê continuidade ao projeto político implementado no país desde 2002 e aprofunde o processo de mudanças.

A CTB já defendia em dezembro de 2007, durante seu congresso de fundação, a realização de uma nova Conclat. Para o presidente da entidade, Wagner Gomes, a iniciativa unificará o movimento, de modo a elevar o protagonismo dos trabalhadores na vida política nacional, bem como sua influência nas eleições deste ano.

“O objetivo da conferência será debater e expor ao Brasil a visão da classe trabalhadora sobre um novo projeto de desenvolvimento nacional. Vamos elaborar um documento com propostas unificadas que visam o desenvolvimento nacional e a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras”, diz Wagner.

“Estou convencido de que o fato de as seis centrais sindicais redigirem esse documento é um acontecimento histórico”, agregou o presidente da CTB. “Por meio dele, vamos participar ativamente da disputa eleitoral de 2010, com a classe unida e a opinião dos trabalhadores muito bem definida. Isso é motivo de comemoração, é um grande feito político.”

Outras deliberaçõesOs sindicalistas também decidiram realizar uma manifestação unificada dia 2 de fevereiro no Congresso Nacional, em Brasília, em defesa redução da jornada de trabalho sem redução de salários. Cerca de 300 dirigentes das centrais sindicais estarão na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional para pressionar os parlamentares a pôr na pauta de votação a jornada de 40 horas semanais.

Essa bandeira de lutas foi a principal reivindicação da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, realizada no dia 11 de novembro em Brasília. A PEC (Proposta de Emenda a Constituição) de nº 231/95 — que reduz a jornada — está pronta para ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados, mas até agora não foi inclusa na pauta, apesar das mobilizações feitas pelos trabalhadores.

Artur Henrique, presidente da CUT, considera importante lutar pela inclusão das 40 horas na pauta de votação da Câmara dos Deputados, ao mesmo tempo em que sindicatos, federações e confederações organizam mobilizações nas bases. João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, vaio além: “Vamos buscar negociações coletivas fora das datas-base e, se não houver negociações, faremos greves.”

Fonte: Vermelho

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Com casa cheia, Gilson Reis lança livro em Varginha


O lançamento do livro “Sindicalismo: Cenário de um novo tempo” foi prestigiada por dezenas de pessoas que lotaram, nessa segunda-feira (24), o auditório da tradicional Associação Medica da cidade Varginha, Região Sul do Estado. A mesa foi composta por lideranças políticas e sociais do município que saudaram a iniciativa do professor Gilson Reis de debater um tema tão importante para os trabalhadores.

Em sua fala, Gilson Reis fez uma analise dos anos 80 e 90 no Brasil e teceu duras criticas ao sistema neoliberal implantado pelos governos Collor de Melo e Fernando Henrique. Para o professor, o acumulo de forças dos movimentos sociais foram fundamentais para a vitória do campo progressista.

Gilson Reis ainda falou sobre os avanços conquistados durante o governo Lula, porém ressaltou que muito ainda deve ser feito e para isso é preciso preparar o Brasil para um futuro de crescimento e desenvolvimento de seu povo. “Temos que pensar, que país queremos daqui a 30 anos?”, perguntou Gilson aos presentes, se referindo as eleições de 2010 como um momento crucial para os rumos do país nos próximos 20 anos.O ex-secretário executivo do ministério do esporte, Wadson Ribeiro, esteve no evento e registrou sua admiração pelo trabalho de Gilson Reis. Após o lançamento do livro, a CTB de Varginha realizou um coquetel de confraternização.

Movimento Comunicação

Direito de greve

Mídia na suspensão da Greve

Flávia Ayer - Estado de Minas
Publicação: 25/05/2010 21:35 Atualização: 25/05/2010 23:44


Alunos da rede estadual voltam às escolas a partir desta quinta-feira, em todos os municípios mineiros. Professores estaduais firmaram nesta terça-feira acordo com o governo e suspenderam a greve, considerada ilegal pela Justiça. Nesta quarta-feira, a categoria se reunirá em assembleias regionais para organizar a retomada ao trabalho.

A decisão, tomada em assembleia, começou a valer depois que a secretária de estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, assinou, no início da noite desta terça-feira, documento que institui comissão para estudar a reivindicação salarial dos trabalhadores.

Antes que o acordo fosse fechado, grevistas permaneceram em vigília, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de BH, onde ocorreu a reunião, até a chegada da secretária. Votada pela maioria dos cerca de 15 mil manifestantes, a suspensão da greve dividiu os professores e foi preciso repetir por duas vezes a votação até que a mesa julgadora tivesse certeza do resultado.

O acordo firmado entre o governo do estado e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), finalizado na noite dessa segunda-feira, cria comissão que vai estudar a mudança dos vencimentos básicos e a alteração da remuneração dos servidores públicos da educação. O objetivo é alcançar o Piso Salarial Profissional Nacional, de R$ 1.321, conforme reivindica a categoria. O relatório deverá ser apresentado em 20 dias.

O documento também garante o pagamento integral dos servidores em greve e assegura que a participação no movimento não trará nenhuma punição ou prejuízo aos grevistas. O período de ausência "não acarretará quaisquer conceitos negativos na avaliação de desempenho do servidor, (...) não configurará abandono de cargo", diz o texto.

Além disso, o governo se compromete a publicar editais para concurso público até o fim de julho e desiste da ação em tramitação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou ilegal o movimento. O processo já havia representado duas derrotas para os professores. A primeira foi a multa de R$ 10 mil por dia de paralisação, valor aumentado para R$ 30 mil na quinta-feira. A segunda foi a autorização para que o governo contratasse profissionais em substituição aos grevistas. Além da suspensão da greve, a contrapartida dos professores, estabelecida pelo documento, é a organização de um calendário de reposição de aulas.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Charge da semana

Professores da rede estadual tem nova assembleia hoje


Em greve já há 46 dias – desde o último dia 8 de abril -, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realiza, novamente, nesta terça-feira (25/05), Conselho Geral e Assembleia, que definirá os rumos do movimento. O Conselho acontecerá no Grandarrell Minas Hotel, localizado à Rua Espírito Santo, 901, Centro de BH, das 8 às 12 horas.


Já a partir das 14 horas, os/as trabalhadores/as têm encontro marcado novamente na Praça da Assembleia Legislativa. O Sind-UTE/MG reafirma que a suspensão da greve não ocorrerá por meio de briga judicial. De acordo com Beatriz Cerqueira, coordenadora geral do Sindicato, a continuidade da greve dos trabalhadores em educação da Rede Estadual, decidida nas últimas assembleias, com mais de 15 mil profissionais, é a resposta da categoria aos baixos salários.


“O Governo do Estado tenta convencer a sociedade de que a greve tem objetivo partidário. Este argumento demonstra, na verdade, incapacidade de lidar com a divergência em relação a sua política remuneratória”, garantiu.


A principal reivindicação dos trabalhadores continua sendo a implementação do piso salarial de R$1.312,85 por uma jornada de trabalho de 24 horas semanais e nível médio de escolaridade. Beatriz assegura ainda que o Piso Salarial instituído pela Lei Federal 11.738/08 é uma importante conquista da sociedade na perspectiva de valorização efetiva do profissional de educação em todo o país. “O Piso não é proporcional e deve ser aplicado à jornada já existente na carreira”, afirmou.


Ass. de Imprensa Sind-UTE/MG

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Seminário irá discutir políticas para região norte da Capital



Para participar é só entrar em contato pelo tel 31. 3445-6567 ou pelo e-mail: vetornortebh@gmail.com

A “virada” do Datafolha: crime eleitoral?

A nova pesquisa do Datafolha, divulgada neste final de semana, não deve ter causado desarranjo apenas no comando da campanha demotucana. Ela criou graves desajustes na direção do próprio instituto, comandado pela famíglia Frias, que também é proprietária do jornal FSP (Folha Serra Presidente). Em abril, quando todos os outros institutos confirmavam o crescimento de Dilma Rousseff e o empate técnico com José Serra, o Data-da-Folha surpreendeu ao indicar o aumento da distancia – da boca do jacaré, no jargão do setor – entre o tucano e a petista (12 pontos).

Em cerca de um mês, aqueles doze pontos de diferença simplesmente sumiram – num verdadeiro “fenômeno sísmico”, segundo a ironia do blogueiro Paulo Henrique Amorim. Agora, segundo o suspeito instituto, os dois candidatos estão empatados em 37% – Serra despencou cinco pontos e Dilma subiu sete. Diante destes números “impressionantes”, o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, sacou uma desculpa risível. “O principal fato que pode ser apontado como responsável por essa alta da candidata é o programa partidário de TV que o PT apresentou recentemente".

Desculpa esfarrapada e cinismo

Talvez temendo pelo seu emprego, Paulino evitou comentar possíveis “erros” – ou manipulações – na pesquisa anterior, tão favorável ao demotucano num momento crucial para consolidação dos apoios a sua candidatura. Na ocasião, vários especialistas em pesquisas denunciaram mudanças metodológicas que beneficiaram Serra – como a maior coleta de dados em bairros e cidades das elites brasileiras e sua redução nas regiões Norte e Nordeste. Encurralado, o Datafolha deflagrou uma guerra de baixarias contra os outros institutos para tentar salvar a sua pele.

A desculpa apresentada agora para justificar o “fenômeno sísmico” também é furada. Afinal, no mesmo período da pesquisa, o DEM também expôs seu candidato no horário gratuito de rádio e televisão. Além disso, o governo de São Paulo promove um intenso bombardeio de propaganda sobre o “paraíso” da administração tucana no estado. Já a mídia golpista não cessa sua artilharia contra o governo Lula – inclusive opondo-se ao acordo Brasil-Irã – e mantém a total blindagem sobre José Serra. O “Zé Alagão”, por exemplo, até sumiu das telinhas no período das enchentes.

A crise de identidade demotucana

A nova pesquisa Datafolha, agora mais próxima da realidade, revela as dificuldades da oposição neoliberal-conservadora. A fantasia do “Serrinha paz e amor” não colou. A bruxaria marqueteira, que tentava vender a imagem do tucano como “continuador” do governo Lula, não surtiu efeito. Se a aparição de Dilma Rousseff num único programa já causou este “fenômeno sísmico”, segundo a desculpa esfarrapada de Mauro Paulino, imagine quando tiver início a propaganda eleitoral de rádio e TV, em agosto. A candidata será ainda mais identificada com o presidente Lula.

Como observa o sítio Carta Maior, o “cavalo-de-pau” do Datafolha “reflete a crise de identidade na candidatura Serra. O patético figurino do candidato ‘cordial progressista’ tentado nos últimos meses derreteu pelo artificialismo abusivo que nenhum gênio do marketing pode contornar... Só o Datafolha ainda não havia mensurado esse vazio, mas agora não dava mais para esconder. As coisas então ficam assim: ou a mídia muda totalmente seu discurso golpista e adere ao ‘lulismo’ de Serra; ou Serra sai do armário e se junta ao udenismo anti-Lula do diretório midiático.

Ajuste no discurso para a guerra

Tudo indica que vingará a segunda alternativa. Já na reunião do diretório nacional do PPS, José Serra promoveu ajustes no seu discurso, abandonando sua pele de cordeiro. Ele fez duros ataques ao governo Lula, num discurso terrorista sobre a existência do “bolchevismo sem utopias”. Sem ter mais como esconder, Serra também defendeu as privatizações do reinado de FHC, atacando o “patrimonialismo selvagem” do atual governo. Para alegria da mídia golpista, o tucano assume o figurino do brucutu neoliberal e sinaliza que a campanha tende para baixaria, nua e crua.

Diante desta tendência belicista, o Movimento dos Sem Mídia (MSM), liderado pelo blogueiro Eduardo Guimarães, acertou em cheio ao ingressar com representação junto à Justiça Eleitoral solicitando a fiscalização dos institutos de pesquisa. No caso do Datafolha, há fortes indícios de que ele já cometeu um grave crime eleitoral. Nada justifica seu recente “fenômeno sísmico”. Novas manipulações podem estar em orquestração, principalmente para o momento em que a campanha entrar na sua fase mais decisiva. Qualquer ingenuidade, vacilo ou tibieza poderá ser fatal.


Contribuição do Blog do Miro

domingo, 23 de maio de 2010

Educação em Minas é tema de Seminário em BH


Os problemas do sistema educacional em Minas Gerais foram debatidos no Seminário: “A Educação que queremos”, promovido pela Fundação Maurício Grabois, nessa sexta-feira (21), no auditório do Hotel Bristol, no centro da capital. Cerca de 100 pessoas participaram do evento, que contou com a presença da deputada federal, Jô Moraes (PCdoB –MG) e do presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) em Minas, Gilson Reis.

O sucateamento da educação no Estado e a desvalorização dos servidores foram os temas centrais do seminário. Para a deputada federal, Jô Moraes, a educação deve ser encarada como fundamental para o desenvolvimento social do país. A parlamentar lembrou a necessidade da escolha de candidatos comprometidos com a continuidade do projeto político iniciado há 8 anos pelo governo Lula, tanto para o executivo, quanto para o legislativo . Jô Moraes ainda criticou a tentativa do atual governo de Minas de ilegalizar a paralisação dos professores da rede estadual, em greve há mais de 40 dias.

O também professor e presidente da CTB Minas, Gilson Reis, falou sobre como o governo estadual vem maquiando a realidade do sistema educacional em Minas através dos altos investimentos publicitários. “A propaganda disseminada pelo atual governo não condiz com a verdade sobre a educação no Estado”, afirmou Gilson Reis, baseando-se em dados do Enem, onde a escola mineira com melhor colocação aparece apenas a partir da segunda milésima posição no programa. O presidente da CTB lembrou ainda que enquanto o governo federal criou mais de dez novas universidades federias, o governo estadual fechou escolas. Gilson Reis também criticou a forma como a prefeitura de Belo Horizonte vem implantando o programa escola plural, em que estabelece metas de disputa e responsabilização unicamente do professor, na avaliação da qualidade da educação, e a mercantilização da educação nas escolas privadas.


Por Movimento Comunicação

quinta-feira, 20 de maio de 2010

“Professor” Anastásia não recebe sindicalistas e greve continua


A greve dos professores da rede estadual de ensino iniciada no dia 8 de abril será mantida por tempo indeterminado. Essa foi a decisão das centenas de servidores que lotaram mais uma assembléia da greve.

O governador Antonio Augusto Anastásia (PSDB) declarou que não se reunirá com os representantes dos trabalhadores e que uma comissão designada por ele irá enviar uma proposta escrita para o sindicato da categoria.

Como presidente do sindicato dos professores Sinpro-MG acredito que a luta pela implementação do piso nacional do professor é uma conquista histórica e deve ser respeitada pelos governos estaduais. O governador Anastásia peca em duas coisas. A primeira é o desrespeito pelas lutas do povo e pelas instituições republicanas, o piso é uma lei sancionada, não é agitação. A segunda é pela falta de sensibilidade que demonstra esse governo que sequer reúne com os sindicalistas. Isso nos mostra o que é o governo tucano de Aécio/Anastásia e a quem esse governo serve. Precisamos imediatamente colocar no executivo e no legislativo pessoas comprometidas com esse instrumento fundamental para a educação que é o professor. Esse greve é vitoriosa, justa e necessária.

Os trabalhadores da educação voltam a se reunir em assembléia no dia 25 de maio, no pátio da Assembléia Legislativa.

Dilma sobe nas pesquisas


De maneira muito tímida a mídia brasileira se viu obrigada a noticiar o fato. Dilma Rousseff a candidata da continuidade do projeto de Lula está liderando as pesquisas eleitorais no Brasil.

Além de estar pontos a frente do candidato de oposição, o ex-ministro de FHC, José Serra a ministra ainda conta com uma particularidade a seu favor. Quase 20% da população diz em pesquisas espontâneas que votaria no candidato do Lula, ou seja, ainda existe milhares de brasileiros que não conhecem a candidata do presidente.

Para Gilson Reis, presidente da CTB mineira as pesquisas revelam o sentimento do povo brasileiro de que o projeto democrático e popular iniciado por Lula deve ser mantido. “Nestas eleições vamos comparar os perversos oito anos de FHC/PSDB e os oito anos de avanços construídos por Lula e por seu projeto, acredito que a ex-ministra irá subir ainda mais nas pesquisas, pois o Brasil passa por um momento extraordinário de sua política, isso vai refletir positivamente para a candidata do governo”apontou

30 anos da greve do ABC


11 de Maio de 1980 o Brasil ainda vivia sob as baionetas dos generais, porem a região do ABC paulista soprava vetos de mudança e protesto.

Naquele ano o movimento de operários e metalúrgicos do ABC realizou o maior ato de provocação ao regime militar, abrindo ao país a possibilidade do protesto, já tão esquecido e reprimido entre os brasileiros.

Para Gilson Reis, presidente da CTB mineira a greve de 80 foi o inicio de um ciclo político que culminou com a subida das forças progressistas ao governo central do país. “Ali foi o começo do fim do regime militar. A greve foi um movimento político vitorioso que uniu a categoria de uma maneira impressionante por 41 dias e lançou ao Brasil a maior liderança popular de sua história, o metalúrgico Lula. Nossa história política passa por essa greve” aponta o sindicalista.